sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

ORAÇÃO NO ANO NOVO

Senhor Jesus!

Ante as promessas do ano que se inicia, não nos permitas que esqueçamos aqueles com quem nos honraste o caminho iluminativo:

as mães solteiras, desesperadas, a quem prometemos o pão do entendimento;

as crianças delinqüentes que nos buscaram com a mente em desalinho;

os calcetas que, vencidos em si mesmos, nos feriram e retornaram às nossas portas;

os enfermos solitários, que nos fitaram, confiantes em nosso auxílio;

os esfaimados e desnudos que chegaram até nossas parcas provisões;

os mutilados e tristes, ignorantes e analfabetos, que nos visitaram, recordando-nos de Ti...

Sabemos, Senhor, o pouco valor que temos, identificamo-nos com o que possuímos intimamente, mas, contigo, tudo podemos e fazemos. Ajuda-nos a manter o compromisso de amar-Te, amando neles toda a família universal em cujos braços renascemos.

* * *

"Seja o que for que peçais na prece, crede que obtereis e concedidos vos será o que pedirdes". (Marcos: 11-24).

"Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustentá-lo em suas boas resoluções e a lhe inspirar idéias sãs" (Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXVII - Item 11).


Pelo Espírito: Joanna de Ângelis

Psicografia: Divaldo P. Franco

Do livro: Florações Evangélicas

Editora LEAL

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Entendimento


Se sofre com as agruras do mundo, é porque não entendeu o objetivo de estar aqui.
Se não está convicto da capacidade de amar, é porque ainda não aprendeu quanto sublime é o amor.
Que a paz e o amor habitem os nossos corações.
De um amigo aos amigos da Fraternidade.

Mensagem recebida pelo Grupo de Estudos
da Psicografia da Fraternidade Francisco de Assis

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

ALGO MAIS NO NATAL

Senhor Jesus!  Diante do Natal, que te lembra a glória na manjedoura, nós te agradecemos:
A música da oração; o regozijo da fé;
A mensagem de amor; a alegria do lar;
O apelo à fraternidade; o júbilo da esperança;
A bênção do trabalho; a confiança no bem;
O tesouro de tua paz; a palavra da Boa Nova,
E a confiança no futuro!...
Entretanto, ó Divino Mestre!
De corações voltados para o teu coração,
Nós te suplicamos algo mais!...
Concede-nos, Senhor, o dom inefável da humildade para que tenhamos a precisa coragem de seguir-te todos os exemplos!
                                                                                                                                Emmanuel 

FELIZ NATAL ! PROSPERO ANO NOVO ! 
Colaboração: Bruno Mazzoni

domingo, 16 de dezembro de 2012

Aconteceu...

Neste último sábado tivemos mais um encontro com as nossas especiais crianças. O Júlio editou um vídeo mostrando momentos de cada encontro acontecido no decorrer do ano, a Mariléia neste ano trouxe mais uma história da vida real em que o pai de criança especial desempenha ações que extrapolam as deficiências do filho, realizando assim atividades consideradas impossíveis, que reproduzem a certeza de conquistas físicas e emocionais. A Fátima e o Elisiário entraram em contato com o Papai Noel e olha que ele chegou lá no “Tudo por Jesus”, entrando pela janela,carregando segundo disse o nosso amiguinho Gustavo, uma “mochila” cheia de presentes para a criançada. Como no ano passado Noel fez várias fotos com as crianças. A Débora e a Déborah da maneira mais carinhosa e especial cuidaram de todos os detalhes do cenário e principalmente brincaram e cuidaram das crianças. O Edson também estava atento e cuidando das crianças, além de mais uma vez levar juntamente com a Gabriela, o lindo cão Chico que usou capa e gorro de “Papai Noel”, Edson e Miriam produziram” o lanche da tarde.
Tive o prazer de ver a fisionomia de cada uma das cinco crianças ao entrar no salão. Cada criança tem seu jeitinho especial: uma chega e abraça cada trabalhador, outra encontra seu brinquedo favorito, outra corre para cá e para lá, outra pula... Cada criança demonstra o seu contentamento em estar num ambiente familiar e amigo. Nossos amiguinhos através de ações diversas dão testemunho que são seres pensantes, observadores, que desempenham ações reais, que amam. A nossa Danyla, espontaneamente foi até a Thaís e a tocou se despedindo, selando uma bela amizade, o Yanse despediu da Fátima e da Mariléia chamando-as de “AMOR”. O Gustavo levanta os braços, pula mostrando que a vida é bela. A Amanda com toda sua meiguice abana as mãos com um belo sorriso. A nossa Thaís,fica conosco até o último momento, observa tudo e vemos através de seu semblante que tudo está calmo, que ela está bem. O Tomás após ganhar colo do Edson e atenção da Fátima é levado para o carro. Acredito que nesse momento a vontade do Tomás é ficar um pouco mais. Tudo isso é pouco para mostrar os valores, a beleza de cada encontro.
Assim, utilizo um simples obrigado a cada ser convivente nestes encontros, pois as palavras nos escalpam e o que fica como ensinamento, gratidão é percebido em nossas almas e demonstrado em nossas ações no cotidiano como fruto de aprendizagem.
Obrigada!
Flora

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Falando sobre a semana que passou....


Na quarta feira passada Dona Arlete Fiche foi para a pátria dos espíritos. Aqui na Terra trabalhou  bravamente principalmente no Grupo Espírita “Tudo por Jesus”.
Hoje, ela está em paz! Que Deus a abençoe!
Em 08/12/12, lá no Grupo Espírita “Tudo por Jesus” houve um amigo oculto. Foi grande a participação, a alegria de todos os participantes.
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No dia 07 de dezembro, aconteceu no Grupo Espírita “Tudo por Jesus” um momento de confraternização do Projeto C.A.S. A com os membros que freqüentam o projeto a cada sexta-feira.  O Edson Braga esteve nas atividades realizadas pela equipe do Projeto C.A.S.A. Ele ficou muito feliz com a harmonia, criatividade e participação de todos os presentes.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Jesus volta para convidar-nos à compaixão


... Jesus volta para convidar-nos à compaixão.
Se não puderdes perdoar, pelo menos, desculpai aqueles que vos ferem, que vos magoam, e se não tiverdes forças para desculpar, pelo menos, permiti que a compaixão aloje-se nas paisagens tristes dos vossos sentimentos magoados.
A grande crise moral da sociedade anuncia a era nova.
Buscai ouvir, e escutareis em toda parte a musicalidade diferente de um mundo novo; fazei silêncio interior, e ouvireis a sinfonia dos astros.
Tende a coragem, pois, de amar, em qualquer circunstância, por que se amardes somente àqueles que vos amam, mais não fazeis do que retribuir, no entanto, se fordes capazes de amar a quem vos alveja com os petardos terríveis da ingratidão, da ofensa, da perseguição gratuita, vosso nome será escrito no livro do reino dos céus e uma alegria inefável tomará conta de vossos corações preenchendo o vazio existencial.
Filhos e filhas da alma!
Vossos guias espirituais acercam-se-vos, e em torno dos vossos pensamentos enviam mensagens de paz para diminuir a agressividade e a violência.
Tornai-vos pacíficos no lar, no relacionamento, nas parcerias, no trabalho, na rua, no clube... onde estiverdes mantende a paz, sendo pacíficos para vos transformardes em pacificadores.
O mundo é o que dele têm feito os seus habitantes, mas, crede em mim, nunca houve tanto amor na Terra como hoje.
A violência e a exaltação do crime ganham manchetes, vendem na grande mídia alucinando as vidas, mas nos alicerces da sociedade o amor é o paradigma que nutre as existências de milhões de mães e pais anônimos, assim como de filhos abnegados e estóicos que compreendem os mártires e os companheiros abnegados.
Não vos envergonheis de amar!
Na época da tirania o vosso amor é semelhante à terra que, exultante, arrebenta-se em flores como gratidão a Deus.
Sois as divinas flores da humanidade agradecendo a Deus a presença de Cristo Jesus na Terra.
Ide, ide na paz! Amai de tal forma que uma dor imensa de compaixão expresse o vosso amor para a vossa plenitude.
É a mensagem dos Espíritos espíritas que aqui estamos convosco neste dia dedicado à gratidão em nome do amor de Jesus Cristo pelas suas ovelhas.
Muita paz, meus filhos!
Que o Senhor de bênçãos vos abençoe e permaneça Ele conosco hoje, amanhã e sempre.
São os votos do companheiro paternal e humilde de sempre, Bezerra.

Mensagem psicofônica do Espírito BEZERRA DE MENEZES, recebida através do médium Divaldo Pereira Franco, ao encerramento da sua conferência na Creche Amélia Rodrigues, na noite de 30 de setembro de 2012, em Santo André, (SP). 

Não se Pode Servir a Dois Senhores!


Se já tem essa consciência, trabalhe para que seus atos estejam de acordo com a moral cristã.
Não se preocupe com o que pensarão de voce, segue firme no caminho do amor.
O papel do verdadeiro cristão é amar e servir, sem se preocupar em ser servido.
A caridade deve estar presente em todos os atos, o sorriso deve animar seus dias.
A consciência tranquila com o dever cumprido e por se esforçar no dia a dia em não cometer os mesmos erros.
Que a paz de Jesus habite seu coração.
De um amigo aos amigos da Fraternidade.

Mensagem recebida pelo Grupo de Estudos
da Psicografia da Fraternidade Francisco de Assis

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Encontro com as Crianças Especiais

No sábado, dia 24/11/12, ocorreu mais um encontro com as crianças especiais. Como sempre uma reunião abençoada.

Abraços Fraternos a todos os participantes.

Confiram as fotos.










terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ânimo


Por que anda desanimado?
Por que tanta tristeza?
Por que a angústia bate em seu peito?
Não desanime.
Não desperdice o tempo que a você está sendo dado.
Aproveite para aprender, adquirir conhecimento enquanto está na terra.
Muitos estão ao seu lado acreditando em você, acreditando que você é capaz de superar tudo.
De um amigo aos amigos da Fraternidade.

Mensagem recebida pelo Grupo de Estudos
da Psicografia da Fraternidade Francisco de Assis

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Só Depende de Nós


Não vamos chorar pelo que passou, pois o que passou, passou.
Mas vamos mudar o nosso modo de viver no presente, para que o futuro seja melhor.
Só depende de nós conseguirmos a felicidade, que mesmo não sendo completa em nosso planeta, é bem melhor que o passado de sofrimento que tivemos.
Vamos mudar, mudar para melhor, tenhamos fé, Deus está ao nosso lado e Jesus nos deixou o exemplo, então para que sofrer.
Vamos deixar o sofrimento no passado.
Um abraço de um amigo que já sofreu muito, mas que hoje procura a felicidade com fervor.

Mensagem recebida pelo Grupo de Estudos
da Psicografia da Fraternidade Francisco de Assis

Mensagem de Bezerra de Menezes por Divaldo Franco Março 2012


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Aconteceu


No último sábado, aconteceu mais um encontro com as crianças especiais no Grupo Espírita “Tudo por Jesus”. Chovia..... Não havia previsão de que o sol surgiria. Era uma tarde em que algumas pessoas gostariam de aproveitar para assistir TV e comer pipoca, ler um livro, enfim ficar em casa descansando. Mas aconteceu que a equipe trabalhadora compareceu com humor, disposição aumentada e com o sol interior brilhando em suas ações. Nossa meninada, acompanhada de suas mães, também compareceu. Foi muita alegria! Também foi sensacional o aprendizado. Temos observado que determinadas crianças estão mais freqüentes. Esse fato proporciona conhecimento maior entre cada componente da equipe e as crianças. O relacionamento está sendo mais aprimorado a cada encontro. Ao entrar na sala onde as mães ficam reunidas com a Kellén e a Dani Lombelo, percebemos a existência da sintonia e do companheirismo.
Sinto-me a vontade para agradecer a cada participante e principalmente por esse sábado, agradeço a equipe espiritual que coordena este encontro. Que Deus abençoe a todos nós!
Comprove o que digo vendo as fotos feitas pelo Júlio César!
Flora










II EXPOSIÇÃO E VENDA DE PANOS DE PRATO


O céu enfarruscou e aquela chuvinha miúda (chuva molhadeira como dizem “os da roça”) malhou gostosa o dia todo na 6ª feira e sábado último, dias da nossa esperada II Exposição de Panos de Prato... Atrapalhou? Claro que não!
No espaço, gentilmente cedido pelo Centro Cultural Feminino, brilhou o sol da alegria do trabalho coletivo em prol de uma boa causa.
Olha aí parte do pessoal se divertindo com a arrumação!
 E foi um tal de dobra, dobra, dobra...pendura, pendura, pendura... ajeita, ajeita, ajeita... arruma de novo, um pouquinho mais prá cá ou prá lá... não pode deixar buraco... e todos têm que ficar visíveis e era pouco espaço para muito pano  mas, sobrou tempo até para uma pose:

No primeiro dia de exposição a, agora já tradicional, fila na porta esperando a entrada aconteceu e os companheiros presentes se desdobraram para atender bem a todos quando, às 10 horas em ponto, a porta abriu.
Sucesso total e absoluto!  A exposição estava linda mesmo! Tão linda que a emoção fez a mão da fotógrafa tremer e as fotos ficaram uma porcaria, mas, estamos         requisitando outros registros que, breve, mostraremos aqui.
Na sexta feira, mais da metade dos panos de prato foram vendidos e, no sábado, tivemos visitantes compradores durante todo o dia apesar da companhia constante da amiga chuva.
Não podemos deixar de registrar a presença dos trabalhos confeccionados pelas mães da garotada do Projeto das Crianças que também fizeram sucesso!
Tudo estava lindo, mas, o mais lindo mesmo foi a presença maciça dos companheiros ajudando o tempo todo! Em momento algum faltaram trabalhadores para colaborar!
Sobraram alguns panos de prato que, serão expostos, numa próxima 2ª feira de dezembro! Portanto, se você perdeu ainda tem uma chancezinha de adquirir um lindo pano de prato.
 O Grupo de Costura agradece, de coração, a todos os amigos que, em qualquer momento, estiveram conosco - trabalhando, orando, vibrando, torcendo, incentivando, doando, confeccionando, limpando, organizando, divulgando, arrumando, transportando, comprando, etc - e que são responsáveis pelo brilho deste evento. Valeu pessoal! Deus abençoe a todos!
A Deus e a Jesus agradecemos a oportunidade de trabalho, tudo de bom que nos envolveu e todo o mal que não nos aconteceu!

Felicidade


Já parou para pensar quanto tempo dedicamos as coisas materiais, as coisas do mundo? E quanto tempo dedicamos a Deus, as coisas eternas?
Tudo está exatamente onde colocamos, se colocamos a felicidade nas coisas do mundo, logo nos decepcionamos, porque a felicidade não está nas coisas do mundo material.
Se busca realmente a felicidade, semeie o amor, e espere com paciência, enquanto a felicidade não chega.
Mas enquanto espera, você pode ser feliz relativamente, com a consciência tranquila e a fé no futuro.
De um amigo aos amigos da Fraternidade.

Mensagem recebida pelo Grupo de Estudos
da Psicografia da Fraternidade Francisco de Assis

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A mediunidade e a inspiração


(Revista Espírita, março de 1869 - Dissertações espíritas)

(Paris, grupo Desliens, 16 de fevereiro de 1869)
Sob suas formas variadas ao infinito, a mediunidade abarca a Humanidade inteira, como um feixe ao qual ninguém poderá escapar. Cada um, estando em contato diário, saiba-o ou não, queira-o ou se revolte, com inteligências livres, não há um homem que possa dizer: Não fui, não sou ou não serei médium. Sob a forma intuitiva, modo de comunicação ao qual vulgarmente se deu o nome de voz da consciência, cada um está em relação com várias influências espirituais, que aconselham num ou noutro sentido, e muitas vezes simultaneamente, o bem puro, absoluto; acomodações com o interesse; o mal em toda a sua nudez.
O homem evoca essas vozes; elas respondem ao seu apelo, e ele escolhe, mas escolhe entre essas diversas inspirações e o seu próprio sentimento.
Os inspiradores são amigos invisíveis; como os amigos da Terra, são sérios ou volúveis, interesseiros ou verdadeiramente guiados pela afeição.
Nós os consultamos ou eles aconselham espontaneamente, mas, como os conselhos dos amigos da Terra, seus conselhos são ouvidos ou rejeitados; por vezes provocam um resultado contrário ao que se espera; muitas vezes não produzem qualquer efeito. - Que concluir daí? Não que o homem esteja sob o poder de uma mediunidade incessante, mas que ele obedece livremente à própria vontade, modificada por avisos que jamais podem, no estado normal, ser imperativos.
Quando o homem faz mais do que ocupar-se com os mínimos detalhes de sua existência, e quando se trata de trabalhos que ele veio realizar mais especialmente, de provas decisivas que ele deve suportar, ou de obras destinadas à instrução e à elevação geral, as vozes da consciência não se fazem mais somente e simplesmente conselheiras, mas atraem o Espírito para certos assuntos, provocam certos estudos e colaboram na obra, fazendo ressoar certos escaninhos cerebrais pela inspiração. Eis aqui uma obra a dois, a três, a dez, a cem, se quiserdes; mas se cem nela tomaram parte, só um pode e deve assiná-la, porque só um a fez e é o responsável por ela!
Que é uma obra, afinal de contas, seja qual for? Jamais é uma criação; é sempre uma descoberta. O homem nada faz, tudo descobre. É preciso não confundir estes dois termos. Inventar, no seu verdadeiro sentido, é pôr à luz uma lei existente, um conhecimento até então desconhecido, mas posto em germe no berço do Universo. Aquele que inventa levanta a ponta do véu que oculta a verdade, mas não cria a verdade. Para inventar é preciso procurar e procurar muito; é preciso compulsar livros, cavar no fundo das inteligências, pedir a um a Mecânica, a outro a Geometria, a um terceiro o conhecimento das relações musicais, a outro ainda as leis históricas, e do todo fazer algo de novo, de interessante, de não imaginado.
Aquele que foi explorar os recantos das bibliotecas, que ouviu falarem os mestres, que perscrutou a Ciência, a Filosofia, a Arte, a Religião, da Antiguidade mais remota até os nossos dias, é ele o médium da Arte, da História, da Filosofia e da Religião? É ele o médium dos tempos passados, quando, por sua vez, escreve? Não, porque não conta os outros, mas ensinou outros a contar, e ele enriquece os seus relatos com tudo o que lhe é pessoal.
Por muito tempo o músico ouviu a toutinegra e o rouxinol, antes de inventar a música; Rossini escutou a Natureza antes de traduzi-la para o mundo civilizado. É ele o médium do rouxinol e da toutinegra? Não, ele compõe e escreve. Ele escutou o Espírito que lhe veio cantar as melodias do Céu; ele ouviu o Espírito que clamou a paixão ao seu ouvido; ele ouviu gemerem a virgem e a mãe, deixando cair, em pérolas harmoniosas, sua prece sobre a cabeça do filho. O amor e a poesia, a liberdade, o ódio, a vingança e numerosos Espíritos que possuem esses sentimentos diversos, cada um por sua vez cantou sua partitura ao seu lado. Ele as escutou e as estudou, no mundo e na inspiração, e de um e outro fez as suas obras. Mas ele não era médium, como não o é o médico que ouve os doentes contando o que sofrem, e que dá um nome às suas doenças. A mediunidade despendeu suas horas como qualquer outro, mas fora desses momentos muito curtos para a sua glória, o que ele fez, fez apenas à custa dos estudos colhidos dos homens e dos Espíritos.
Assim sendo, é-se médium de todos; é-se o médium da Natureza, médium da verdade, e médium muito imperfeito, porque muitas vezes ela aparece de tal modo desfigurada pela tradução, que é irreconhecível e desconhecida.

HALÉVY.

Entenda e Auxilia


Compreenda a dificuldade do próximo, como se fosse sua.
Não julgue apenas pelas aparências, por que detrás da aparência, existe um mundo de eventos que não vemos e não entendemos.
De um amigo aos amigos da Fraternidade.

Mensagem recebida pelo Grupo de Estudos
da Psicografia da Fraternidade Francisco de Assis

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

II Exposição e Vendas de Panos de Prato


II Exposição e Vendas de Panos de Prato em beneficio das obras do CASA-Centro de Assistência Solidariedade e Amor do G.E.Tudo Por Jesus.


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Finados - na visão Espírita

O dia de finados é uma lembrança que a vida não acaba após a morte do corpo físico. E não deve ser motivo de tristeza, e sim de relembrar momentos bons, e acreditar que não existe um "adeus" e sim um "até logo".

História - Com a ascensão da Igreja Católica, na época Romana, à categoria de religião oficial, no reinado de Constantino Magno no ano de 321, houve que faze...
r cedências e assimilar a cultura latina e a de outros povos que praticavam rituais e procediam a festivais nos cemitérios, em homenagem aos antepassados.

A partir do século XIII, a Igreja instituiu o dia 2 de Novembro como o Dia de Finados.

Um pouco por todo o lado este culto é praticado, apenas variando nas datas: na China comemora-se o Festival do Fantasma Faminto durante o Outono; no Japão o Festival das Lanternas (Obon) acontece entre 13 e16 de Julho; mesmo o termo Halloween parece ser uma corrupção do termo católico “Dia de Todos os Santos”, praticado nos festivais dos antigos povos celtas na Irlanda, cujo Verão terminava a 31 de Outubro.

Visão Espírita

No Espiritismo não há um dia especifico para recordar e homenagear os entes queridos, pois todos os dias do ano são bons para o fazermos e eles, que continuam vivos, embora noutra dimensão, agradecem as nossas lembranças sinceras, qualquer que seja o local onde elas se dêem.

Se estiverem felizes, regozijar-se-ão com o amor que lhes dedicamos e com a saudade que sentimos; se ainda se encontrarem algo perturbados (por desencarne recente ou violento, por exemplo), mais reconhecidos ficarão, pois a nossa prece lhes levará consolo e alívio, abrindo janelas luminosas para o auxílio que se lhes faz necessário.

Pouco se importarão se os visitamos ou não nos cemitérios, pois sabem que aí apenas se encontram os despojos carnais que lhes serviram para mais uma etapa de evolução e que, causa de sofrimento nos derradeiros tempos, abandonaram com alegria. Se lá comparecem é para mais um reencontro com os que ainda se encontram na terra e que mantêm o culto das sepulturas.

Se queremos homenagear os nossos “ente-queridos falecidos”, recordemo-los nos momentos bons e troquemos uma ida ao cemitério, ou mais uma missa, por uma ação caridosa em seu nome e isso lhes será mais útil e recebido como uma prova do amor que lhes continuamos a dedicar. Até um novo reencontro, pleno de alegria.

Vejamos o que nos dizem os Espíritos, através de Kardec:

321. O dia da comemoração dos mortos é, para os Espíritos, mais solene do que os outros dias? Apraz-lhes ir ao encontro dos que vão orar nos cemitérios sobre seus túmulos?

“Os Espíritos acodem nesse dia ao chamado dos que da Terra lhes dirigem seus pensamentos, como o fazem noutro dia qualquer.”

a) - Mas o de finados é, para eles, um dia especial de reunião junto de suas sepulturas?

“Nesse dia, em maior número se reúnem nas necrópoles, porque então também é maior, em tais lugares, o das pessoas que os chamam pelo pensamento.

323. A visita de uma pessoa a um túmulo causa maior contentamento ao Espírito, cujos despojos corporais aí se encontrem, do que a prece que por ele faça essa pessoa em sua casa?
“Aquele que visita um túmulo apenas manifesta, por essa forma, que pensa no Espírito ausente. A visita é a representação exterior de um fato íntimo. Já dissemos que a prece é que santifica o ato da rememoração. Nada importa o lugar, desde que é feita com o coração.”

"O Livro dos Espíritos"
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É bom lembrar...

Que não devemos julgar para não sermos julgados. Esse texto foi retirado de uma revista, achei muito interessante e espero que tenham gostado. E me desculpe se ofendi a crença ou as ideias de alguém, não foi minha intenção, apenas quis mostrar o que a Doutrina Espírita e o pensamento espírita diz sobre isso.

Lembremos também que, quando a pessoa vai aos cemitérios, entregam flores, velas, orações, santinhos, copos d'água, entre outros, a pessoa entrega com enorme amor no coração, ela muita das vezes faz uma prece com mais calor vendo o que está sendo presenteado. Essa é a força do pensamento. Não que seja necessário vela, flores, mas a pessoa ao entrar em contato com as velas, flores entre outros, fixa a mente nisso e com certeza mantém um contato com o espírito querido.

Visão Espírita respeitando a todas as crenças.

GRUPO DE ESTUDOS AMIGOS DE CHICO XAVIER

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Paz


Guarde a paz dentro de si, não deixando que os apelos do mundo o abalem, mantenha os pensamentos elevados.
Não procure fora o que está dentro de você, ore e vigie e não dê importância as coisas que não tem importância.
Busque a simplicidade.
A paz está nas coisas simples do dia a dia.
Ou não se sente feliz com as pequenas coisas, com os pequenos gestos?
Edifique seu castelo sobre as pedras e não se preocupe com a tempestade.
De um amigo aos amigos da Fraternidade.

Mensagem recebida pelo Grupo de Estudos
da Psicografia da Fraternidade Francisco de Assis

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Amar


A capacidade de amar é igual para todos; deixe que o amor cresça em seu coração, e encontrará a paz.
E então, trabalhe para que todos a sua volta também encontrem a paz, não guardando o conhecimento só para si, o homem contribue para o progresso geral.
Espalhe o amor além dos entes que vivem debaixo do mesmo teto, ou para aqueles que lhe amam.
A virtude está em amar sem distinção.
Todos somos caminheiros do Senhor, trabalhadores, não importando se da primeira ou da última hora.
De um amigo aos amigos da Fraternidade.

Mensagem recebida pelo Grupo de Estudos
da Psicografia da Fraternidade Francisco de Assis

Aconteceu


Em vinte de outubro, nesse último sábado, aconteceu mais um encontro com as crianças especiais. O encontro aconteceu no Cravo e Canela. 
O pátio estava lindo com bolas, pula-pula, piscina, muito verde, cinco crianças lindas com suas mães e conosco, trabalhadores.
A criançada correu e brincou a vontade. Graças a Deus foi um encontro maravilhoso. 
Comprove o que digo vendo as fotos.
Flora















quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Reflita


Não se sinta triste.
Não pense que está abandonado.
Tudo acontecerá no momento certo, reflita sobre o que você está fazendo de melhor para si e para o próximo.
O coração se entristece com tantas coisas que julga errado, mas o que é errado para você, às vezes não é errado para o outro.
Ouça mais, você tem muito a oferecer aos que estão ao seu lado.
Acredite, medite, você está amparado na fé e por Jesus.
De um amigo aos amigos da Fraternidade.

Mensagem recebida pelo Grupo de Estudos
da Psicografia da Fraternidade Francisco de Assis

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Causa e efeito


Sofres irmão?
Está doendo na alma irmão?
A dor é tão insuportável que perguntas, será que Deus existe realmente?
E eu vos digo, existe sim. Deus existe, e, é um pai cheio de misericórdia para com os seus filhos.
Se sofres, procure o aprendizado desta dor, pois se isso está ocorrendo, tenha certeza, a justiça divina é perfeita, suprema e imparcial, se não achas nessa vida, com certeza irmão são débitos de outras vidas, e está sendo dada a oportunidade para o devido acerto.
Não te desesperes, peça forças ao alto e muita luz para aprender o caminho certo de tua evolução, que foi desviado outrora.
Deus te quer no caminho certo, muita luz.
De um amigo aos amigos da Fraternidade.

Mensagem recebida pelo Grupo de Estudos
da Psicografia da Fraternidade Francisco de Assis

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Está chegando !!!!!!!!!!!!!



DISCURSO DE ALLAN KARDEC


Este discurso foi pronunciado nas reuniões gerais dos espíritas de Lyon e de Bordeaux, e publicado no livro Viagem Espírita em 1862.
I
Senhores e prezados irmãos espíritas,
Não sois escolares em Espiritismo. Hoje colo­carei, pois, de lado, questões práticas sobre as quais, devo reconhecer, estais suficientemente es­clarecidos, para enfocar o problema sob uma pers­pectiva mais larga e, acima de tudo, em suas con­sequências. Este lado do assunto é grave, o mais grave incontestavelmente pois que revela o objetivo para o qual tende a doutrina espírita e os meios para atingi-lo. Serei um pouco longo, talvez, pois o assunto é vasto, e, todavia, restaria ainda muito a dizer para completá-lo. Assim, solicitarei vossa in­dulgência considerando que, podendo permanecer um tempo muito restrito entre vós, sou forçado a di­zer, de uma só vez, o que em outras circunstâncias poderia ser dividido em muitas partes.
Antes de abordar o ângulo principal do assun­to, creio dever examiná-lo de um ponto de vista que me é, de certa forma, pessoal. Se se tratasse tão somente de uma questão individual, seguramente outra seria a minha atitude. Entretanto ela se pren­de a vários assuntos de caráter geral e disso pode resultar um esclarecimento de utilidade para toda gente. Esse foi o motivo que me levou a optar por tal iniciativa, aproveitando, assim, a ocasião para explicar a causa de certos antagonismos com que deparamos, não sem algum espanto, em nosso ca­minho.
No estado atual das coisas aqui na Terra, qual é o homem que não tem inimigos? Para não tê-los fora preciso não habitar aqui, pois esta é uma con­sequência da inferioridade relativa de nosso globo e de sua destinação como mundo de expiação. Bastaria, para não nos enquadrarmos na situação, pra­ticar o bem? Oh, Não! O Cristo aí está para prová-lo. Se, pois, o Cristo, a bondade por excelência, serviu de alvo a tudo quanto a maldade pôde imaginar, co­mo nos espantarmos com o fato de o mesmo suceder àqueles que valem cem vezes menos?
O homem que pratica o bem - isto dito em tese geral - deve, pois, preparar-se para se ferir na ingratidão, para ter contra ele aqueles que, não o praticando, são ciumentos da estima concedida aos que o praticam. Os primeiros, não se sentindo do­tados de força para se elevarem, procuram rebaixar os outros ao seu nível, obstinam-se em anular, pela maledicência ou a calúnia, aqueles que os ofuscam. Ouve-se constantemente dizer que a ingratidão com que somos pagos, endurece o nosso coração e nos torna egoístas. Falar assim é provar que se tem o coração fácil de ser endurecido, uma vez que esse temor não poderia deter o homem verdadeiramente bom. O reconhecimento já é uma remuneração pelo bem que se faz; praticá-lo tendo em vista esta remuneração, é fazê-lo por interesse. Por outro lado, quem sabe se aquele que beneficiamos, e do qual nada esperamos, não será estimulado a mais eleva­dos sentimentos por um reto proceder? Este pode ser, talvez, um meio de levá-lo a refletir, de suavi­zar sua alma, de salvá-lo! Esta esperança constitui uma nobre ambição. Se nos inferiorizarmos, não realizaremos o que nos compete realizar.
Não podemos, entretanto, supor que um bene­fício, aparentemente estéril na Terra, seja para sem­pre improdutivo. É, muitas vezes, um grão semea­do e que não germina senão na vida futura daque­le que o recebeu. Muitas vezes temos observado certos Espíritos, ingratos como homens, tomados de emoção na espiritualidade, pelo bem que Ihes foi feito. E essa lembrança, neles despertando pensa­mentos benéficos, facilita-Ihes enveredarem para o caminho do bem e do arrependimento, contribuin­do para abreviar seus sofrimentos. Só o Espiri­tismo poderia revelar este resultado da benevolên­cia, só a ele está dado, pelas comunicações rece­bidas do além-túmulo, revelar o lado caridoso desta máxima: Um benefício nunca está perdido, substituindo o sentido egoísta que se lhe atribui. Mas, retornemos ao que nos concerne.
Pondo qualquer questão pessoal de lado, tenho adversários naturais nos inimigos do Espiritismo. Não creiais que me lamente! Longe disto! Quanto maior é a animosidade deles, melhor comprova a importância que a doutrina espírita assume aos seus olhos. Se se tratasse de algo sem consequências, uma dessas utopias que já nascem inviáveis, não lhe prestariam atenção. Não tendes visto escritos vasados em um tom de hostilidade que não se en­contra nos meus, - quanto à ideologia, - e nos quais as expressões não são mais parcimoniosas do que o atrevimento dos pensamentos? Contra eles, todavia, não dizem uma única palavra! O mes­mo se daria se as doutrinas que luto por difundir permanecessem circunscritas às páginas de um li­vro. Entretanto, - o que pode parecer mais espan­toso, - é que tenho adversários mesmo entre os adeptos do Espiritismo: Ora, nesta área é que uma explicação se torna necessária.
Entre os que adotam as ideias espíritas há, co­mo bem sabeis, três categorias bem distintas:
1. Os que creem pura e simplesmente nos fe­nômenos das manifestações mas que deles não de­duzem qualquer consequência moral;
2. Os que percebem o alcance moral, mas o aplicam aos outros e não a si mesmos;
3. Os que aceitam pessoalmente todas as con­sequências da doutrina e que praticam ou se esfor­çam por praticar sua moral.
Estes, vós bem o sabeis; são os VERDADEIROS ESPÍRITAS, os ESPÍRITAS CRISTÃOS. Esta distinção é importante, pois bem explica as anomalias apa­rentes. Sem isso seria difícil compreendermos as atitudes de determinadas pessoas. Ora, o que preceitua essa moral? Amai-vos uns aos outros; per­doai os vossos inimigos; retribuí o mal com o bem; não tenhais ira, nem rancor, nem animosidade, nem in­veja, nem ciúme; sede severos para convosco mes­mos e indulgentes para com os outros. Tais devem ser os sentimentos do verdadeiro espírita, daquele que se atém ao fundo e não à forma, do que colo­ca o espírito acima da matéria. Este pode ter inimigos, mas não é inimigo de ninguém, pois não deseja o mal a quem quer que seja e, com maiores razões, não procura fazer o mal a ninguém.
Este, como vedes, senhores, é um princípio ge­ral do qual toda a gente pode tirar um benefício. Se, pois, tenho inimigos, eles não podem ser con­tados entre os Espíritas desta categoria pois, admitindo que tivessem motivos legítimos de quei­xa contra mim, o que me esforço por evitar, esse não seria um motivo para me odiarem e, com me­lhores razões se nunca Ihes fiz qualquer mal. O Es­piritismo tem por divisa: Fora da caridade não há salvação, o que equivale dizer: Fora da caridade não pode existir verdadeiros espíritas. Solicito-vos inscrever, daqui para a frente, esta divisa em vos­sas bandeiras, pois ela resume ao mesmo tem­po o objetivo do Espiritismo e o dever que ele im­põe.
Estando, pois, admitido que não se pode ser um bom espírita com sentimentos de ódio no co­ração, eu me alegro de não ter amigos senão entre estes últimos, pois se eu cometer faltas eles saberão desculpá-las. Veremos, em seguida, a que imensas e férteis consequências conduz es­te princípio.
Vejamos então as causas que excitaram certas animosidades.
Desde que surgiram as primeiras manifestações dos Espíritos, muitas pessoas viram nisso um meio de especulação, uma nova mina a ser explorada. Se essa ideia seguisse o seu curso teríeis visto pu­lular por toda a parte médiuns e pseudo-médiuns, oferecendo consultas a um dado preço por sessão. Os jornais estariam cobertos por seus anúncios e reclames. Os médiuns teriam se transformado em ledores da sorte e o Espiritismo se enquadraria na mesma linha da adivinhação, da cartomancia, da necromancia, etc... Nesse conflito, como poderia o público discernir a verdade da mentira? Pôr o Es­piritismo a salvo, em meio a tal confusão não seria coisa fácil. Tornou-se imperioso impedir que fosse levado por essa via funesta. Era preciso cortar pe­la raiz um mal que o teria atrasado por mais de um século. Foi o que me esforcei por fazer, demonstrando desde o princípio a face grave e sublime dessa nova ciência, fazendo-a sair do caminho pu­ramente experimental para fazê-la penetrar no da filosofia e da moral, mostrando, enfim, que haveria profa­nação em explorar a alma dos mortos, enquanto cercamos seus despojos de respeito. Desse modo, assinalando os inevitáveis abusos que resultariam de semelhante estado de coisas, eu contribui, e disso me glorifico, para descreditar a exploração do Espiritismo e, por isso mesmo, levar o público a considerá-lo como uma coisa séria e santa.
Creio ter prestado algum serviço à cau­sa; mas se tivesse feito apenas isso já me felicitaria. Graças a Deus meus esforços foram coroados de êxito, não apenas na França mas tam­bém no estrangeiro, e posso dizer que os médiuns profissionais são hoje raras exceções na Europa. Onde quer que minhas obras penetraram e servem de guia, o Espiritismo é visto sob seu verdadeiro ponto de vista, isto é, sob o ponto de vista exclusivamente moral. Por toda a parte os médiuns, devotados e desinteressados, compreendendo a santidade de sua missão, veem-se cercados da consideração que Ihes é devida, qualquer que seja sua posição social. E essa consideração cresce na razão mes­ma da inferioridade da posição realçada pelo desinteresse.
Não pretendo absolutamente dizer que entre os médiuns profissionais não existem muitos que sejam honestos e dignos de consideração. Mas a experiência provou, a mim e a muitos outros, que o interesse é um poderoso estimulante à fraude, pois tem em mira o lucro; e se os Espíritos não co­laboram, o que frequentemente ocorre, pois não estão por conta de nossos caprichos, a as­túcia, fecunda em expedientes, encontra facilmente meio de supri-los. Para um que agisse lealmente ha­veria cem que abusariam e que prejudicariam a consideração do Espiritismo. Por outro lado os nos­sos adversários não descuidaram de explorar, em proveito de suas críticas, as fraudes que puderam testemunhar, disso concluindo que tudo no Espiri­tismo é falsidade e que urge, portanto, oporem-se a esse charlatanismo de um novo gênero. Em vão objeta-se que a doutrina não é responsável por tais abusos. Conheceis o provérbio: "Quando se dese­ja matar seu cão, diz-se que ele está raivoso".
Que resposta mais peremptória se poderia dar à acusação de charlatanismo do que poder dizer: Quem vos convidou a vir? Quanto pagastes para entrar?. Aquele que paga quer ser servido; exige uma compensação pelo seu dinheiro; se não lhe é dado o que espera, tem o direito de reclamar. Ora, para evitar essa reclamação, cuida-se de servi-lo a qualquer preço. Eis o abuso, mas esse abuso que ameaça se tornar uma regra, ao invés de uma ex­ceção, é preciso deter. Agora que uma opi­nião se formou a este respeito, o perigo não é de se temer senão para as pessoas inexperientes. Aqueles, pois, que se queixarem de ter sido enganados, ou de não haver obtido as respostas que desejariam, podemos dizer: "Se tivésseis estudado o Espiritismo saberíeis em que condições ele pode ser experimentado com frutos; saberíeis quais são os legítimos motivos de confiança e de desconfian­ça, o que, em suma, se pode dele esperar; e não teríeis pedido o que ele não pode dar; não teríeis ido consultar um médium como a um cartomante, para solicitar aos Espíritos revelações, conselhos so­bre heranças, descobertas de tesouros e cem ou­tras coisas semelhantes que não são da alçada do Espiritismo. Se fostes induzido em erro, deveis ape­nas culpar-vos a vós mesmos".
É evidente que não se pode considerar uma ex­ploração a cotização que se paga a uma socie­dade para que enfrente as despesas da reunião. A mais vulgar equidade diz que não se pode impor esse gasto àquele que é convidado, se ele não é bastante rico, nem bastante livre com relação ao seu tempo para fazê-lo. A especulação consiste em se fazer uma indústria da coisa, a convocar o primeiro que chega, curio­so ou indiferente, para ter seu dinheiro. Uma so­ciedade que assim agisse seria tão repreensível, mais repreensível ainda do que o indivíduo, e não mereceria nenhuma confiança. Que uma sociedade arque com todas as suas necessidades; que ela proveja a todas as suas despesas e não as deixe ao encargo de um só, isto é muito justo, e não há aí nem exploração, nem especulação. Todavia, já não seria o mesmo se o primeiro que se chegasse pudesse adquirir o direito de entrada, pagando-o, pois isto seria desnaturar o objetivo essencialmente moral e instrutivo das reuniões deste gênero, para delas fazer uma espécie de espetá­culo de curiosidades. Quanto aos médiuns, eles se multiplicam de tal forma, que os médiuns de profissão seriam hoje completamente supérfluos.
Tais são, Senhores, as ideias que me esforcei por fazer prevalecer e confesso-me feliz por ter obti­do êxito muito mais facilmente do que espe­rava. Mas, compreendei, aqueles que frustrei em suas esperanças não são meus amigos. Eis-nos, pois, em presença de um grupo que não me pode ver com bons olhos, o que, convenhamos, pouco me inquieta. Se nunca a exploração do Espiritismo tentou se introduzir em vossa cidade, eu vos convido a renegar essa nova indústria, a fim de não comprometerdes a vós mesmos com essa solidarieda­de e para que as censuras que se levantarem não venham a cair sobre a doutrina pura.
Ao lado da especulação material, há uma à qual poderíamos chamar especulação moral, isto é, a satisfação do orgulho, do amor próprio; aqueles que, sem interesse pecuniário, acreditaram ser possível fazer do Espiritismo um pedestal honorífi­co para se colocarem em evidência. Também não os favoreci, e meus escritos, assim como meus conselhos, contrapuseram-se a mais de uma preme­ditação, mostrando que as qualidades do verdadei­ro espírita são a abnegação e a humildade, confor­me a máxima do Cristo: "Aquele que se eleva será abaixado". É a segunda categoria que não me quer mais bem, e a que se poderia chamar a das ambições frustradas e dos amores-próprios feridos.
Em seguida vêm as pessoas que não me perdoam por ter sido bem sucedido; para as quais o sucesso de minhas obras é uma causa de desgosto, que perdem o sono quando assistem aos testemunhos de simpatia que, espontaneamente, são-me dispensados. É o clã dos ciumentos, que não é mais benevolente, e que é reforçada pela pessoas que, por temperamento, não podem ver um homem erguer um pouco a cabeça sem ten­tar um movimento para fazê-lo submergir.
Uma camarilha das mais irascíveis, acreditai, se encontra entre os médiuns, não pelos médiuns interesseiros, mas pelos que são muito desinteressados, mate­rialmente falando; refiro-me aos médiuns obse­dados, ou melhor, fascinados. Algumas observações a este respeito não serão sem utili­dade.
Por orgulho, estão de tal forma persuadidos de que tudo o que recebem é sublime e só pode vir de Espíritos Superiores, que se irritam com a me­nor observação crítica, a ponto de se alterar com seus amigos quando estes têm a inabili­dade de não admirar o que é absurdo. Nisto reside a prova da má influência que os domi­na, pois, supondo-se que, por falta de capacidade de julgamento ou de conhecimento não fossem ca­pazes de enxergar claro, este não constituiria um motivo para se porem de prevenção contra os que não concordam com sua opinião; mais isso não agradaria os Espíritos obsessores que, para melhor manter o médium sob sua dependência, lhe inspiram o afastamento, a aversão mesma por quem quer que possa Ihes abrir os olhos.
Há, em seguida, aqueles cuja suscepti­bilidade é levada ao excesso; que se melindram com a mí­nima coisa, com o lugar que Ihes é dado numa reunião e não os coloca em bastan­te evidência, com a ordem estabelecida para a lei­tura de suas comunicações, ou com a recu­sa da leitura daquelas cujo tema não parece oportuno para uma assembleia; pelo fato de não serem solicitados, com bastante insistência, a dar o seu concurso; outros acham ruim porque a ordem dos trabalhos não é invertida para favorecer suas conveniências; outros gostariam de se colocar como médiuns titulares de um grupo ou de uma sociedade, ali fazer chover ou fazer sol, e que seus Espíritos diretores fossem toma­dos por árbitros absolutos de todas as questões, etc... etc... Esses motivos são tão pueris e tão mesquinhos, que não se ousa confessá-los. Mas nem por isso deixam de constituir uma fonte de surda animosidade que, cedo ou tarde, se trai, ou pelas malquerenças, ou pelo afastamento. Sem ter razões ponderáveis a oferecer, muitos põem de lado os escrúpulos e apresentam pretextos ou ale­gações imaginárias. O fato de, absolutamente, não me conformar a essas pretensões surge como um erro, ou melhor ainda, um crime aos olhos de algu­mas pessoas que, naturalmente, me deram as cos­tas, gesto esse ao qual, mais uma vez reagi, a seu ver, erroneamente, não Ihes dando maior im­portância. Imperdoável! Concebei esta palavra nos lábios de pessoas que se dizem espíri­tas? Essa palavra deveria ser riscada do vocabulário do Espiritismo.
Esse desagrado, a maior parte dos diretores dos grupos ou das sociedades, como eu, tem expe­rimentado, e eu os convido a fazer como eu, isto é, a não dar importância a médiuns que antes constituem um entrave que um recurso; em sua presença está-se sempre pouco à vontade, com temor de os ferir com ações por vezes as mais insignifican­tes.
Este inconveniente foi, dantes, mais relevante do que agora. Quando os médiuns eram mais ra­ros do que hoje, tinha-se de se contentar com aque­les de que se dispunha. Hoje, entretanto, que eles se multiplicam diante de nossos olhos, o inconve­niente diminui em razão mesmo da escolha e à me­dida que se compenetra melhor dos verdadei­ros princípios da doutrina.
Pondo-se de lado o grau da faculdade, as qua­lidades de um bom médium são a modéstia, a sim­plicidade e o devotamento; ele deve oferecer seu con­curso tendo em vista ser útil e não para satisfazer a sua vaidade; não deve jamais ater-se às comuni­cações que recebe pois, de outra forma, poderia fa­zer crer que nelas põe algo de seu, algo que tem interesse em defender; deve aceitar a crítica, mes­mo solicitá-Ia, e se submeter às advertências da maioria sem pensamento oculto; se o que ele escreve é falso, mau, detestável, é preciso que se lhe diga sem receio de feri-lo, e mesmo na cer­teza de que tal não ocorrerá. Eis os médiuns ver­dadeiramente úteis numa reunião e com os quais nunca teremos motivos de descontentamentos, pois bem compreendem a doutrina. São esses também que recebem as melhores comunicações, uma vez que não se deixam dominar por Espíritos or­gulhosos. Os Espíritos mentirosos os receiam, pois se reconhecem impotentes para deles abusar.
Em seguida vem a categoria das pessoas que jamais estão contentes; umas acham que vou muito rápido, outras com muita lentidão; é verdadeiramente a fábula do Moleiro, seu filho e o asno. Os primeiros reprovam-me por haver formulado princípios prematuros, de me colocar como che­fe de uma escola filosófica. Mas acontece que, pondo-se a ideia espírita à parte, não poderia eu aca­so arrogar-me, como tantos outros, a autoria de um sistema filosófico, fosse este o mais absurdo? Se os meus princípios são falsos, por que não apresentam outros que os substituam, fazendo-os prevalecer? Ao que parece, entretanto, de modo ge­ral eles não são julgados irracionais, já que encon­tram aderentes em tão grande número. Mas, não se­rá exatamente isso que excita o mau humor de cer­tas pessoas? Se esses princípios não encontrassem partidários, se fossem ridículos a partir do primei­ro enunciado, seguramente deles não se falaria.
Os segundos, que pretendem que não vou bastante rapidamente, desejariam me empurrar, com boa intenção, quero crer, pois é sempre melhor pressupor o melhor que o pior, num caminho em que não quero me arriscar. Sem, pois, me deixar influenciar seja pelas ideias de uns, seja pelas de outros, sigo a rota que eu mesmo tracei: tenho um objetivo, vejo-o, sei como e quan­do o atingirei e não me inquietam os clamores dos que passam por mim.
Crede, Senhores, as pedras não faltam em meu caminho. Passo por cima delas, mesmo das mais altas e pesadas. Se se conhecesse a verdadeira causa de certas antipatias e de certos afastamen­tos, muitas surpresas nos aguardariam. É preciso acrescentar as pes­soas que são postas, relativamente a mim, em po­sições falsas, ridículas e comprometedoras e que procuram se justificar, em última instância, recor­rendo a pequenas calúnias; os que esperavam atrair-me a eles pela adulação, crendo poder levar-me a ser­vir aos seus desígnios e que reconheceram a inutilidade de suas manobras para atrair minha atenção; aqueles que não elogiei nem incensei e que isso es­peravam de mim; aqueles, enfim, que não me per­doam por ter adivinhado suas intenções e que são como a serpente sobre a qual se pisa. Se todas essas pessoas decidissem se colocar, por um ins­tante sequer, em uma posição extraterrena e ver as coisas um pouco mais do alto, compreenderiam bem a puerilidade de quanto as preocupa e não se espantariam com a pouca importância que a tudo isso dão os verdadeiros espíritas. É que o Espiritismo abre horizontes tão vastos, que a vida corporal, curta e efêmera, se apaga com todas as suas vaida­des e suas pequenas intrigas, ante o infinito da vi­da espiritual.
Não devo, entretanto, omitir uma censura que me foi endereçada: a de nada fazer para trazer de novo a mim as pessoas que se afastam. Isso é ver­dadeiro e a reprovação fundamentada; eu a mere­ço, pois jamais dei um único passo nesse sentido e aqui estão os motivos de minha indiferença.
Aqueles que vêm a mim, fazem-no porque isto Ihes convém; é menos por minha pes­soa do que pela simpatia que Ihes desperta os prin­cípios que professo. Os que se afastam fazem-no porque não Ihes convenho ou porque nossa manei­ra de ver as coisas reciprocamente não concorda. Por que, então, iria eu contrariá-los, impondo-me a eles? Parece-me mais conveniente deixá-los em paz. Ademais, honestamente, falta-me tempo para isso. Sabe-se que minhas ocupações não me deixam um instante para o repouso, e para um que parte, há mil que chegam. Julgo um dever dedi­car-me, acima de tudo, a estes e é isso que faço. É orgulho? Desprezo por outrem? Oh, seguramente, não! Eu não desprezo ninguém; lamento os que agem mal, rogo a Deus e aos Bons Espíritos que façam nascer neles melhores sentimentos, eis tudo. Se eles retornam, são sempre bem-vindos, mas correr atrás deles, jamais o faço, em razão do tempo que de mim reclamam as pessoas de boa vontade; em segundo lugar, porque não ligo a certas pessoas a importância que elas dão si mesmas. Pa­ra mim, um homem é um homem, isto apenas! Meço seu valor por seus atos, por seus sentimentos, nunca por sua posição social. Pertença ele às mais altas camadas da sociedade, se age mal, se é egoís­ta e negligente de sua dignidade é, a meus olhos, inferior ao trabalhador que procede corretamente, e eu aperto mais cordialmente a mão de um homem humilde, cujo coração estou a ouvir, do que a de um potentado cujo peito emudeceu. A primeira me aquece, a segunda me enregela.
Personagens da mais alta posição honram-me com sua visita, porém nunca, por causa deles, um pro­letário ficou na antecâmara. Muitas vezes, em meu salão, o príncipe se assenta ao lado do operário. Se se sentir humilhado, eu direi que ele não é digno de ser espírita. Mas, sinto-me feliz em dizer, eu os vi, muitas vezes, apertarem-se as mãos, fraternalmente, e, então, um pensamento me ocor­ria: "Espiritismo, eis um dos teus milagres; este é o prenúncio de muitos outros prodígios!"
Dependeria de mim abrir as portas do grande mundo; jamais fui nelas bater; isso me tomaria um tempo que creio poder empregar mais utilmente. Eu co­loco em primeira instância as consolações que é preciso dar aos que sofrem; levantar a coragem dos abatidos, arrancar um homem de suas paixões, do de­sespero, do suicídio, detê-lo talvez no limiar do cri­me; não vale mais isto do que os lambris doura­dos? Tenho milhares de cartas que para mim mais valem do que todas as honrarias da Terra e que vejo como meus verdadeiros títulos de nobreza. Não vos espanteis se deixo ir aqueles que me dão as costas.
Tenho adversários, eu o sei; mas o número deles não é tão grande quanto se poderia crer segundo a enu­meração que fiz; eles se encontram nas categorias que citei, mas são apenas individualidades, e o número é pouca coisa comparado aos que desejam testemunhar-me simpatia. Aliás, eles jamais conseguiram perturbar minha tranquilidade; jamais suas maquinações nem suas dia­tribes me emocionaram; e devo acrescentar que essa profunda indiferença de minha parte, o silêncio que oponho aos seus ataques, não é o que os exaspe­ra menos. Por mais que façam, jamais consegui­rão fazer-me sair da moderação e da regra que te­nho por conduta. Nunca se poderá dizer que res­pondi à injúria com injúria. As pessoas que me co­nhecem na intimidade sabem que jamais me ocupo com eles; que na Sociedade jamais foi dita uma única palavra, foi feita uma única alusão relativamen­te a qualquer um deles. Mesmo pela Revista ja­mais respondi às suas agressões, quando dirigidas à mi­nha pessoa, e Deus sabe que elas não têm faltado!
Ademais, de que adianta seu malquerer? De nada! Nem contra a doutrina nem contra mim. A doutrina espírita prova, por sua marcha progressi­va, que nada tem a temer. Quanto a mim, não ocu­po nenhuma posição, por isso nada existe que me pode ser tirado; não peço nada, nada solicito e, assim, nada me pode ser recusado. Não devo nada a ninguém, desse modo nada há que me possa ser cobrado; não falo mal de ninguém, nem mesmo daqueles que o dizem de mim. Em que poderiam, então, prejudicar-me? É certo que se pode atribuir a mim o que eu não disse e isso já se fez mais de uma vez. Mas, aqueles que me conhecem são ca­pazes de distinguir o que digo daquilo que não sou capaz de dizer e eu agradeço a quantos, em seme­lhantes circunstâncias, souberam responder por mim. O que afirmo, estou sempre pronto a repetir, na presença de quem quer que seja, e quando afir­mo não ter dito ou feito uma coisa, julgo-me no direito de ser acreditado.
Aliás, o que são todas essas coisas em face do objetivo que nós, Espíritas sinceros e devo­tados, perseguimos juntos? Desse imenso futuro que se desenrola diante dos nossos olhos? Acreditai-me, Senhores, fora preciso ver como um roubo feito à grande obra, os instan­tes que perdêssemos preocupados com essas mes­quinharias. De minha parte agradeço a Deus por me haver, já aqui na Terra, concedido tantas com­pensações morais ao preço de tribulações tão pas­sageiras, bem como pela alegria de assistir ao triunfo da doutrina espírita.
Peço-vos perdão, Senhores, por vos haver, por tão longo tempo, entretido com assuntos relativos a mim, mas acredito útil estabelecer nitidamente a posição, a fim de que vos seja possível saber em quem vos ater conforme as circunstâncias, e para que estais bem convencidos de que minha linha de conduta está traçada e que dela nada me fará desviar. De resto, creio que des­tas observações mesmas, fazendo abstração da pessoa, poderão resultar alguns ensinamentos úteis.
Allan Kardec