Em 29 de abril, próximo passado,
tivemos mais um encontro com as crianças. Elas realmente são especiais. Atitudes específicas mostram que elas, e todos
os demais seres, são únicos, singulares. Uma criança leva mais de um quarto da
hora se dedicando a brincar de derrubar e recolocar pedrinhas numa tampinha,
depois no vidro e em seguida derrubá-las novamente no chão. Raramente por atitude
própria deixa o chão cheio de pedrinhas. Outra criança relembra ao adulto que
naquele segundo está brincando só. Momentos mágicos aconteceram: Kellén
brincou de casinha com as meninas. Uma servia o café, outra comia guloseimas
imaginárias e suas falas eram evidenciadas por suas fisionomias. Bruno, aquele
rapaz muito, muito alto se dedica aos pequeninos, permitindo que esses se
aconcheguem mais, até se sentirem mais confortáveis para a brincadeira musical na
qual Fabíola realiza encantando a todos e daí passamos a sentir uma sintonia de
paz, de muita paz. Imagine a lagarta pintada da Fabíola! Ela ao som das vozes
roda de mão em mão. Quando alguma criança se sente amedrontada por essa
figurinha de borracha, todos demonstram que ela nada de mal faz. Acredite a
lagartinha até beijos ganha! Pelo lado de lá do salão Fernando, Júlio e Débora
jogam bolam, correm daqui e dali, procurando entender as ações e reações de
outras crianças. No salão abaixo a doce
Dani se comunica tanto verbalmente, quanto através de gestos com as mães das
crianças. As mães também se relacionam umas com as outras através de aplicações
de massagens saudáveis. São momentos em
que as atitudes das crianças e de todos os adultos nos mostram que somos
únicos, que um ajuda o outro, nos comunicamos, nos relacionamos. A tarde
termina quando o grupo de trabalhadores se reúne para avaliar o acontecido
nessa tarde e programar o próximo encontro. Esses momentos são capturados pela
máquina fotográfica do Júlio, pelos nossos sentidos; são verdadeiros e nos
fazem pensar que toda hora é hora de dizer: Graças a Deus.
Á todos os trabalhadores agradeço e peço a Deus, que guie os
seus passos. Peço à espiritualidade que eu possa tê-los trabalhando sempre ao
meu lado.
Sempre grata!
Flora