sexta-feira, 27 de abril de 2012

EDUCAÇÃO PARA A NOVA ERA


Inaugurando na Terra a obra luminosa da Regeneração dos costumes e da vida social, o Espiritismo se apresenta em sua tríplice característica de Ciência reveladora, Filosofia do Infinito e Religião do Amor, com o fito de estabelecer bases insofismáveis ao pensamento norteador dos Tempos Novos!…



Esse trabalho conta, desde o seu nascedouro com Allan Kardec, as adesões e contributos inestimáveis…



As ciências humanas foram requisitadas a formalizarem composições importantes ao surgimento dos fundamentos do Consolador; a filosofia fecundou, com suas movimentações históricas, o sopro inteligentíssimo que então surgia do Invisível, e essas prerrogativas do labor humano, referendadas em o Codificador, tanto quanto em seus legítimos colaboradores, ambientaram o retorno de Jesus – a síntese da evolução espiritual a que todos nos candidatamos!



Será, então, com o empenho de nossas forças e a reverência de nossos Espíritos que daremos, após cento e cinquenta e cinco anos da publicação de “O Livro dos Espíritos”, execução às plataformas educativas da Humanidade, nessas bases divinas e efetivas.



Mãos à obra, pois, Seareiros do Consolador, que vindes lutando por aprender o que o Pai nos envia ao mundo e que, sofrendo as agruras próprias – herança dos maus hábitos pretéritos – e igualmente as pressões viciosas de um sistema negador da vida e da natureza moral de toda a Criação excelsa!…



Estaremos juntos e iluminaremos, com a Verdade estampada na Obra Espiritista, as crianças que surgem qual promessa libertadora de ignorância e viciação; os jovens que carecem compreender-se e serem utilizados na reedificação do Orbe; dos irmãos maduros e já experimentados que solicitam, em suas pelejas, o apoio salvador e a luz que santifica ações e reações!



A Regeneração é, acima de tudo, campo de trabalho com Jesus…



Confiemos no Mestre inesquecível e secundemos seus divinos esforços, calando-nos para bem servir!



Votos de coragem e fé, amor à verdade e perseverança no caminho… Deus abençoe a todos!



Eurípedes Barsanulfo



(Mensagem psicografada pelo médium Wagner G. Paixão no dia 15 de abril de 2012 durante o encerramento do II Congresso Espírita do Distrito Federal, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, Brasília, DF, Brasil)

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Encontro com as Crianças Especiais



Na próxima reunião: Kellén( fisioterapeuta), Dani Lombello( fono) e Líliam (psicóloga) estarão diretamente com as mães  das crianças, após um período de convívio e conhecimento das crianças. Estarão procurando desenvolver momentos de conversa e entretenimento com base no contato estabelecido entre Lílian (psicóloga) e as mães.

As crianças, além de trabalho com Fabíola (professora de música), Mariléa e Madalena (pedagogas), Carol (professora de educação física), contarão com Bruno e Júlio em trabalhos no computador. As crianças também tem assistência de Cláudia (enfermeira), Fátima, Edson, Débora, Viviane e Flora.
No último encontro, mais voluntários se uniram ao grupo: Fernandpo Fiche, Meire e Marcelo!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

O amor venceu!


Na sala simples, dessas que existem em muitas Casas Espíritas, um pequeno grupo de mulheres estava reunido para falar a respeito do Evangelho de Jesus.



Aquela reunião semanal se destinava ao atendimento às mães financeiramente carentes, com o objetivo de promovê-las, ajudando-as ao soerguimento moral.



Uma senhora de quarenta e poucos anos, de cabelos quase completamente encanecidos e que trazia as marcas que o tempo e os maus tratos se encarregaram de bordar-lhe no rosto, tomou a palavra e falou em linguagem simples e um tanto tímida:



Quando eu entrei aqui pela primeira vez, há cerca de um ano, vim tão-somente em busca do pão material. Fiquei sabendo que aqui se distribuía alimentos para os necessitados, e por isso me inscrevi.



Agora, um ano depois, quero que todas saibam o quanto minha vida mudou.



Eu tinha um filho de dezoito anos, sempre embriagado. Toda vez que chegava em casa, já era madrugada, e nós sempre discutíamos.



Eu o odiava. Pensava comigo mesma como pudera tê-lo gerado.



Ele, sempre agressivo, eu sempre irada. Nossa vida era um verdadeiro inferno.



Mas aqui eu ouvi falar do amor, das montanhas que ele transporta. Ouvi falar de fé e de esperança. Ouvi falar também do Homem de Nazaré, que passou pela Terra com o objetivo de nos ensinar a amar.



As guerras odientas portas adentro do lar me causavam horror, e por isso resolvi tentar o amor.



Numa noite, fiz um prato de comida e guardei no forno do velho fogão.



Esperei-o chegar, coloquei o prato sobre a mesa e lhe disse com carinho: "Filho, deixei esta comida no fogão... Você deve estar cansado..."



Ele me olhou assustado e respondeu: "Qual é, velha? Tá mudando, é?"



Fiz de conta que não ouvi, e fui me deitar.



Na noite seguinte repeti o gesto. Depois de várias noites, sentei-me com ele à mesa na tentativa de dialogar. Ele, um pouco desajeitado falou: "Mãe, isso não é vida! Você trabalha e eu..."



Ousei passar a mão nos seus cabelos... Tão rebeldes como ele mesmo.



Iniciamos um diálogo. Há quanto tempo não fazíamos isso!



A volta ao lar passou a ser mais cedo a cada noite. Largou a garrafa. Encontrou um emprego.



Hoje, eu quero dizer que não era só o pão material que faltava em nosso lar. O verdadeiro pão da vida é o amor, e esse era o mais escasso.



Agora eu sei que esse amor, do qual vocês falam aqui, funciona mesmo. Basta que tentemos com vontade e coragem, e a paisagem mais escura muda de cor.



O amor dissipa as trevas, e nos faz ver novos horizontes, bem mais promissores.



Hoje, meu filho e eu não nos odiamos mais. Nossa vida mudou completamente e eu gostaria que todas vocês soubessem disso.



Hoje, eu tenho certeza de que, se um dia não houver comida para colocar na mesa, nós dois não brigaremos por isso, mas, juntos encontraremos uma saída.



Agora nós sabemos que o dinheiro não é o mais importante. Que faz falta, sim, mas não faz a felicidade de ninguém.



* * *



Não há arma mais poderosa que o amor. Sua ação penetra as criaturas e as dulcifica.



A ação do amor paralisa o ódio, imobiliza a violência, deixa sem ação a vingança.



Se já temos tentado de tudo, sem conseguir resultado algum, tentemos o amor. Não há força capaz de sobrepujar a força que o amor exerce.


Tentemos o amor! Mas tentemos com a mesma vontade da protagonista da nossa história.