sexta-feira, 2 de maio de 2014

O amor não tem limites

O amor não tem limites
 
O amor não tem limites. Não seleciona. É incondicional.
Ama-se tudo na pessoa e temos a capacidade de fornecer detalhes das atitudes de quem é o objeto do nosso amor.
Temos a capacidade de reconhecer o som inconfundível dos passos, a maneira única de falar, o timbre da voz.
Ama-se o bom, ama-se o que nos desagrada. Por vezes, na convivência diária, nos dizemos incomodados, com alguns senões, e afirmamos não suportar o barulho da colher batendo no prato, às refeições; o jeito barulhento de jogar as chaves sobre o balcão, ao chegar em casa, os sapatos no meio da sala; a bagunça do banheiro após o banho.
Referimo-nos a muitos amores: pais, avós, filhos, cônjuges, irmãos.
Quantas vezes teremos lhes chamado a atenção, nas tentativas, sempre inexitosas, de modificar certos comportamentos?
Será possível que amemos a quem nos irrita, nos incomoda? Quereremos bem a quem temos de suplicar, dezenas de vezes, para agir de outra forma, todos os dias?
Amamos, sim. Porque basta que qualquer um dos nossos amores se vá, no rumo do grande Além, para que fiquemos aguardando aquela chegada barulhenta, objetos espalhados pelos cômodos vazios, o ruído às refeições.
Íntima e exteriormente afirmamos que daríamos tudo o que temos para ouvir outra vez aquele ruído incômodo, quebrando o silêncio à mesa.
O que não daríamos para desfrutar daquela presença física, entre nós, uma vez que fosse, uma vez mais.
Como almejaríamos ouvir a sonoridade daquela voz, mesmo que fosse em tom um pouco mais elevado do que o normal.
Isso nos diz que, quando amamos, mesmo o que catalogamos como desagradável, faz parte do pacote do nosso sentimento incondicional.
O amor é assim mesmo: amplo, somente comparado ao Universo, em constante expansão. É de tal forma vigoroso que tem a capacidade de todas as renúncias, sem se perturbar.
O amor pensa no outro antes que em si próprio. A sua felicidade é propiciar felicidade ao objeto da sua afeição.
Digam isso todas as mães que se privam do alimento para garantir o dos seus filhos; os cônjuges que se devotam, de corpo e alma, no atendimento às enfermidades repentinas ou longas, que alcançam o outro, tornando-o incapacitado e dependente para as mínimas coisas.
Ateste isso os que têm os olhos úmidos pelo pranto da saudade, os que sofrem a dor da ausência física de alguém especial, alguém que deixou marcas expressivas, nas nervuras da nossa intimidade sofrida.
Sim, amamos o todo. Não há como dissociar o sentimento, fracioná-lo.
*   *   *
Com Jesus aprendemos que o amor substituirá, um dia, a agressividade humana, resolvendo todas as questões que possam constituir pontos de divergência entre as criaturas.
Mergulhemos o espírito nas correntes vibratórias do amor e deixemos que o amor nosresponda aos anseios com a linguagem imperceptível da paz interior.
Amemos, portanto, esforçando-nos a princípio, mesmo que se demorem em nosso paladar afetivo os ressaibos de muitos desamores que nos atingiram, e constataremos, sorrindo, que a maior felicidade no amor pertence a quem ama.
O amor é de origem divina. Quanto mais se doa, mais se multiplica sem jamais exaurir-se.
 
Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais
do verbete Amor, do livro Repositório de sabedoria,v.1, pelo Espírito
Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 19.3.2014.

terça-feira, 29 de abril de 2014

PROBLEMAS DO AMOR

PROBLEMAS DO AMOR

“…que vosso amor cresça cada vez mais no pleno conhecimento e em todo o discernimento.” Filipenses, 1:9
O amor é a força divina do Universo.
É imprescindível, porém, muita vigilância para que não a desviemos na justa aplicação.
Quando um homem se devota, de maneira absoluta, aos seus cofres perecíveis, essa energia, no coração dele, denomina-se "avareza"; quando se atormenta, de modo exclusivo, pela defesa do que possui, julgando-se o centro da vida, no lugar em que se encontra, essa mesma força converte-se nele em "egoísmo"; quando só vê motivos para louvar o que representa, o que sente e o que faz, com manifesto desrespeito pelos valores alheios, o sentimento que predomina em sua órbita chama-se "inveja".
Paulo, escrevendo à amorosa comunidade filipense, formula indicação de elevado alcance.
Assegura que "o amor deve crescer, cada vez mais, no conhecimento e no discernimento, a fim de que o aprendiz possa aprovar as coisas que são excelentes."
Instruamo-nos, pois, para conhecer.
Eduquemo-nos para discernir.
Cultura intelectual e aprimoramento moral são imperativos da vida, possibilitando-nos a manifestação do amor, no império da sublimação que nos aproxima de Deus.
Atendamos ao conselho apostólico e cresçamos em valores espirituais para a eternidade, porque, muitas vezes, o nosso amor é simplesmente querer e tão somente com o "querer" é possível desfigurar, impensadamente, os mais belos quadros da vida.

Emmanuel
Produção: SER 

domingo, 27 de abril de 2014

Aconteceu....

Aconteceu.....
No sábado, 26/04/2014, o salão estava todo decorado com flores e desenhos mostrando a vida indígena. Temos uma artista, Valéria, a mãe da Elzira que nos envia a decoração para o salão de acordo com data comemorativa do mês.
Neste sábado, a Danyla, o Gustavo, a Marina, a Thaís, o Yan, a Ana Júlia e suas respectivas mães participaram das atividades.  A Natália está doente, internada na Clínica Sinhá Neves.
As mães escreveram passo a passo receitas de guloseimas a serem servidas numa festa junina, tendo em vista uma pessoa que não sabe cozinhar (motivo de muito riso). Ao final do encontro da tarde foram para o salão e tiveram o primeiro contato com o Método Braga. O momento foi  muito produtivo.
Neste encontro também tivemos uma série de brincadeiras geniais. Vimos crianças vencendo desafios, outras nos levando a criar alternativas válidas para sua adaptação nas brincadeiras.
Cada encontro é único. Surpreendemos-nos com as crianças que já possuindo conhecimento da rotina, nos fala o próximo passo a acontecer. Crianças que num dia estão mais disponíveis para a brincadeira, outro dia exercem comportamentos que exigem maior atenção e dedicação do trabalhador. Elas já conhecem o trabalhador, o espaço físico e sabem o que esperamos de cada uma. Creia, a criançada também exprime claramente seus desejos.
Ao colocar estrategicamente os colchonetes no chão, nos deparamos com a pequena Ana Júlia a pegar um por um e entregá-los para a Fátima. Ana Júlia se divertiu muito e fez que todos nós parássemos as atividades para apreciar sua proeza.
A Marina tendo por tarefa assentar numa bola de soprar de pequeno porte se viu apreensiva.
Mas a Marina venceu o desafio !
A alegria do Yan é constante.
Assim como cada criança, cada trabalhador da equipe é único e exclusivo. Encontramos na particularidade de cada um o forte empenho em prol de nosso trabalho. As pessoas possuem iniciativa, bom humor, estratégias diferenciadas e muito amor a doar.
A cada mãe e a cada trabalhador rogo a Jesus Cristo as bênçãos necessárias para cada amanhecer!
Agradeço muito pela oportunidade de trabalho, que é forma de aprendizado!
Flora