sexta-feira, 27 de julho de 2012

Desígnios de Deus



A vontade de Deus sempre é feita, não duvide disso nem porum minuto!

A fé que conduz o homem à Deus, leva-o à caridade,que é o amor em ação.

O Pai que nos ama, nos guia pelos melhores caminhos.

E nós seus servidores e filhos, nos ajudamos mutuamente, para quese cumpra sempre os seus desígnios.

Evoluimos sempre, ainda que as vezes nos desviamos do caminho.

Demoramos, nos distraimos com distrações inúteis,cujas consequências iremos lamentar.

Despertamos e dormimos. Mas um novo dia nasce e com ele uma nova chancede acertar e amar.

É o amor que liberta o homem das correntes damatéria.

A reencarnação é assim como um dia queamanhece.

Fiquem em paz.

De um amigo aos amigos da fraternidade.


 Mensagem recebida peloGrupo de Estudos 
 da Psicografia da Fraternidade Francisco de Assis

quinta-feira, 26 de julho de 2012

A fé e a dor


Palestra realizada na Casa Espírita de Lagoa Dourada
por Flora

Dias antes da prisão de Jesus Cristo, os discípulos e um grupo de pessoas conversavam entre si sobre a fé, estando também o Mestre por perto. Levi achava que somente o homem culto conhecia a extensão dos benefícios da fé; Tiago acreditava que bastava a vontade para que a confiança em Deus se estabelecesse; um dos filhos de Zebedeu perguntou se a fé era apenas para aqueles que a desejam? Saindo de seu devaneio Jesus respondeu:
- A fé pertence, sobretudo, aos que trabalham e confiam. Tê- la no coração é estar sempre pronto para Deus. Não importam a saúde ou a enfermidade do corpo, não tem significação os infortúnios ou os sucessos da vida material. A alma fiel trabalha confiante nos desígnios do Pai.
Levi, perguntou como discernir a vontade de Deus, naquilo que nos acontece. Jesus disse-lhe:
A vontade de Deus, além do que conhecemos através de sua lei, é a que também se manifesta, a cada instante da vida, misturando a alegria com as amarguras, concedendo a doçura ou retirando-a para que a criatura possa colher a experiência luminosa no caminho espinhoso. Ter fé, portanto, é ser fiel a essa vontade, em todas as circunstâncias, executando o bem que ela nos determina e seguindo-lhe o roteiro sagrado, nas menores sinuosidades da estrada que nos compete percorrer.
Tomé acrescentou que a fé seria atributo do espírito mais cultivado, porque o homem ignorante não poderá ter semelhante virtude. Jesus esclareceu:
- Todo homem de fé será, agora ou mais tarde, o irmão dileto da sabedoria e do sentimento.
A fé, conquista da alma não é comum apenas as criaturas de pouco conhecimento ou de posição vulgar, é bem possível QUE A ENCONTREMOS NO PEITO EXAUSTO DOS MAIS INFELIZES OU DESCLASSIFICADOS DO MUNDO.
Essa conversa foi revivida mentalmente por Tomé, quando este presenciou a crucificação de Jesus. Tomé não tinha a compreensão do motivo daquele homem estar vivendo toda aquela situação. Ele que ensinou, curou, amou, Filho do Deus! Desejou encontrar alguns companheiros pra trocar idéias, não viu um só deles. Procurou pelos beneficiados por Jesus, a ninguém reconheceu.
Enquanto as lanças brilhavam fixou os dois malfeitores que a justiça do mundo havia condenado. Aproximando–se mais da cruz viu que Jesus os olhava com terno olhar. Tomé se sentiu emocionado.  Quem seriam aqueles ladrões para estarem recebendo o olhar carinhoso do Cristo, naquela hora?
Dimas à direita, Gestas à esquerda do Cristo.
Gestas, ainda falava contra as autoridades locais, insultava Jesus. Estava irado.
Dimas arrependido do que havia feito se conformava com a cruz como conseqüência de seus crimes. Entendendo suas faltas, Dimas se mostrou humilde, entendedor do homem que estava próximo a ele, deixou que a fé existente em si, se mostrasse e apelou para Jesus:
- Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino.
Nesse momento, Tomé reparou que Jesus lhe enviava um olhar cheio de carinho e foi como se aos seus ouvidos lhe chegassem ecos de sua palavra esclarecedora:
- Vês, Tomé? Quando todos os homens da lei não me compreenderam e quando os meus próprios discípulos me abandonaram, eis que encontro a confiança leal no peito de um ladrão!...
Tomé, ainda pensou... pensou na lição recebida até o momento em que  Jesus foi retirado da cruz. Ele começava a compreender  a essência profunda de seus ensinos imortais.Como se seu espírito fosse transportado para o alto do monte, pareceu-lhe observar a marcha humana: viu homens sobre livros da lei , doutores orgulhosos com postura ereta ao caminhar, mulheres vaidosas, viu os leprosos e doentes curados por Jesus, seguidores e discípulos que caminhavam envergonhados....Tomé chorou e julgou sentir a seu lado a figura do mestre que lhe colocou as mãos leves e amigas sobre a fronte atormentada, repetindo-lhe ao coração as palavras que lhe havia endereçado na cruz:
-Vês, Tomé? Quando todos os homens da lei não me compreenderam e os próprios discípulos me abandonaram, eis que encontro a confiança leal no peito de um ladrão!
Esses três homens postados na cruz representam estágios evolutivos diferenciados, portanto estágio diferenciado de compreensão das coisas da Terra e das coisas de Deus, como também tinham dores diferentes.
O homem que está na cruz do centro, apresentando a dor de amar sem ser amado, nem compreendido. É a dor  que abrasa no anseio de realizar um grande bem, cuja consumação está dependendo do objeto  desse bem acalentado.
Dimas tem a dor do arrependimento, a dor que regenera, converte e salva.
A dor de Gestas era a dor da revolta, do orgulho ferido, que atribui suas vicissitudes a causas estranhas que lhe não dizem respeito.
A dor pode ser comparada ao fogo. Ter efeitos positivos ou destrutivos. O fogo faz o alimento se tornar comestível, aquece. O fogo entregue a si mesmo, sem objetivo definido é o incêndio. A dor de Gestas consome, não esclarece o espírito, não redime. A dor do Cristo ilumina consciências, enobrece corações, desperta mentes na humanidade, a dor de Dimas é o fogo que redime, eleva, desperta a virtude da humildade e da fé.
 Joanna de Ângelis, fala que “à luz da psicologia profunda, uma fé diminuta, um grão de mostarda que lhe represente a dimensão, tudo consegue e nada lhe será impossível, porque se apóia, sobretudo, na razão.”
Portanto, trabalhemos, oremos, façamos nossas reflexões, tenhamos fé independente de nossa cultura, cor, recursos financeiros.



Bibliografia:
Vinícius.  Em tono do Mestre, FEB
Xavier, Francisco Cândido Boa Nova, FEB
Franco, Divaldo. Jesus e o Evangelho. À luz da psicologia profunda – Alvorada                                                                   livraria/editora

terça-feira, 24 de julho de 2012

CANTINA COMEMORA 4 ANOS DE ATIVIDADE


Era segunda-feira, 7 de julho de 2008, e fazia um frio intenso. No bate papo, na porta do Tudo por Jesus, após a reunião pública, comentava-se que “um chocolate quente cairia muito bem”. E porque não? 

Consultada a diretoria da casa da possibilidade de levarmos uma garrafa com o tal chocolate para ser servido, ali, na saída, e o valor arrecadado pelas contribuições revertido para as obras sociais, tivemos a autorização e, na segunda - feira seguinte (14/07/ 2008), lá estava o fumegante chocolate aquecendo os interessados. Como uma boa ideia puxa outra, alguém fala: “será que não podemos trazer um bolo também?” E na outra 2ª feira lá estava um bolo fazendo par com o chocolate... Assim começou a nossa cantina: com frio, chocolate quente, bolo e aquela animação peculiar aos que querem fazer alguma coisa.

O chocolate, quando chegou o verão, foi substituído por sucos e o bolo se multiplicou em várias outras delicias doadas pelos frequentadores da casa. A cantina tinha “caído no gosto” de todos, mas, isto provocou um probleminha: as pessoas chegavam para a reunião, paravam na cantina e o bate papo corria animado impedindo a necessária concentração dos que estavam ouvindo a palestra, incomodando o palestrante etc...etc... Que fazer? Ordem marcial categórica: só serviríamos após a palestra. Foi bom, contornamos os incômodos do barulho, mas... (sempre tem um “mas”) quem demorava a sair ficava sem as delícias.

Um novo jeitinho de trabalhar foi criado: as encomendas.

Hoje, no 4º aniversário da cantina, ela funciona sem o chocolate e sucos pois, a maioria das pessoas leva os quitutes para comer em casa. Quando o “freguês” chega, faz a encomenda ao responsável pelo caixa, que passa o pedido às “meninas” do “balcão” que o separam e, ao sair, o frequentador retira o pedido. Temos até uma pequena relação de encomendas “fixas” e o famoso caderninho do “fiado”.

Alguns salgados, atualmente, são comprados com a renda da própria cantina para serem revendidos - é necessário dizer que, seus fornecedores fazem, via de regra, um precinho bem especial. A maioria das comidinhas continua sendo fruto de doações bem como, os pratinhos de isopor, os saquinhos plásticos, o álcool que as funcionárias usam para desinfetar as mãos, os guardanapos...

O slogan: “cada empadinha é um tijolinho para a obra” é bem conhecido dos que por ali circulam e também, bem conhecida, é a alegria que este trabalho proporciona a todos os envolvidos. Esperamos comemorar muitos aniversários e conseguir, ainda, inúmeros tijolinhos com as empadinhas, cigarretes, bombons e bolos.

Post enviado por: Egléa

II Exposição e Vendas de Panos de Prato.


Em novembro de 2010 tivemos a I EXPOSIÇÃO DE VENDA DE PANOS DE PRATO promovida pelo Grupo de Costura. Na ocasião, cerca de 600 panos de prato foram vendidos praticamente num piscar de olhos e tivemos que encerrar o bazar muito antes do tempo previsto. Bom demais!

Em novembro deste ano este evento acontecerá novamente e, para isto, estamos trabalhando a todo vapor: os motorzinhos das máquinas de costura, agulhas de crochê e bordado, pincéis de pintura em tecido, estão até soltando fumacinha... A meta é confeccionarmos um pouco mais que os 600 panos anteriores; vamos ver se chegamos lá...

O Grupo de Costura começou com a tentativa de ensinar as mulheres das famílias assistidas com a cesta básica algum trabalho manual que lhes pudesse dar alguma renda extra. Começamos emendando retalhos para fazer tapetinhos. Esta ideia não foi em frente então, aproveitamos o exemplo de um grupo de senhoras de outra cidade e resolvemos fazer os panos de prato para um grande bazar. Como pano de prato tem um monte por aí teríamos que ter um diferencial e daí surgiu nosso slogan:

100% algodão
100% artesanal
100% amor

Deveriam ser diferentes, com modelos, se possível, exclusivos e inovadores e sobretudo, muito bem confeccionados com material de qualidade.

Como em tudo que se coloca amor surgiram panos lindos e, como já foi dito, fizeram o maior sucesso.
Mas, sucesso mesmo é o número de pessoas envolvidas neste projeto: atualmente cerca de 40 colaboradores.

E o melhor de tudo é que nenhum pano de prato é confeccionado exclusivamente por uma só pessoa. Há panos que passam por seis mãos diferentes até estar terminado: alguém faz pesquisa de mercado para fazer a compra do tecido, outra mede, corta e embainha o tecido, outra faz o bordado da tirinha (que já foi medida, cortada e embainhada por pessoa diferente), outra prega a tirinha no pano, outra faz o crochê, outra engoma. Isto sem falar em quem ajuda a transportar os fardos de tecido, quem faz compras de aviamentos em cidades maiores, ou ainda quem nos doa objetos que vendemos entre amigos e conhecidos para a compra da matéria prima.

Este ano estamos pensando em mudar o slogan para:
95% algodão (alguns materiais infelizmente não são mais encontrados em puro algodão),
95% artesanal (alguns bordados foram feitos com os bordados ditos computadorizados)
Mas o amor, ah, este continua 100%!

Com a renda destinada as Obras Sociais do Grupo, em meados de novembro deste ano, estaremos mostrando e vendendo o resultado deste trabalho.

Post enviado por: Egléa







segunda-feira, 23 de julho de 2012

A PAZ QUE TRAGO EM MEU PEITO

A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia...

Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.

Todavia, o tempo vai mostrando-nos que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.

A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé...

Ter paz é ter a consciência tranqüila, é ter certeza de que se fez o melhor, ou pelo menos, tentou...

Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.

Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.

Ter paz é ter um coração que ama...

Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas águas se espreguiçam...

Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.

Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer “não” quando é “não” que se quer dizer...

Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade...

É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer...

Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências...

A paz que hoje trago em meu peito...

É a tranqüilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.

É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos...

É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.

É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra...

É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por causa disso.

A paz que hoje trago em meu peito é a confiança Naquele que criou e governa o mundo...

A certeza e a convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.

Deus te conceda a verdadeira PAZ!!!


Texto sem autor.


http://cartasdepaulotarso.blogspot.com.br/

Otimismo

Não percas o otimismo.

O trabalho é uma benção.

Age construindo.

Quem serve aos outros, semeia paz e alegria para si mesmo.

Se erraste, recomeça a empreitada da ação na qual te comprometeste.

Não creias em vitórias do Bem, sem árduos problemas a resolver.

Convence-te de que a dor é sempre renovação para o Bem.

Evita os assuntos infelizes.

Fala, auxiliando em favor da tranquilidade e da elevação.

Aprende simplicidade, para que não te vergues ao peso de bagagens inúteis.

Não fujas à luta que a vida te propõe, na intimidade de ti mesmo e, atendendo ao trabalho do dia-a-dia, a fim de supera-la, conserva a certeza de que é pelas tuas próprias prestações de serviço ao bem comum que a bênção da vitória de marcará.

Em nossa condição evolutiva, ainda não sabemos medir a resistência, uns dos outros.

Em razão disso, guardemos a nossa dor ou a emenda que é positivamente nossa e exportemos alegria e esperança onde estivermos.

Autor: Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier, Da obra: Caminho Iluminado