quinta-feira, 13 de março de 2014

Pérolas do coração

Conta-se que em um reino havia um rei que, por sua bondade e justiça, era amado por todo seu povo.
Todos os anos, no dia do seu aniversário, um grande jantar era organizado e os três maiores nobres do reino lhe ofertavam presentes.
A esperada data havia chegado. Um grandioso banquete foi preparado.
O momento da entrega dos presentes se avizinhava e um dos três nobres não havia chegado.
Como não podiam mais aguardar, os outros dois se aproximaram do trono.
O primeiro deles ofereceu ao rei um livro, que continha ricas lições de sabedoria.
O soberano sorriu e agradeceu pela gentileza, mas não demonstrou muita empolgação diante do presente recebido.
O segundo ofertou ao rei um belíssimo anel de ouro, que foi recebido com um sorriso e um aceno de cabeça mas, também, sem muita animação.
Foi nesse momento que adentrou o salão o terceiro nobre que, prostrando-se diante do rei, lhe disse:
Majestade, eu não sou digno de vos olhar. Perdoai-me o atraso e também por não vos haver trazido um presente digno de vossa grandeza.
O rei, paciente, olhou para seu súdito e indagou:
Mas, por qual razão tu te atrasaste?
Meu senhor, respondeu o nobre, eu vinha pela estrada trazendo-vos duas preciosíssimas pérolas.
Porém, ao longo do caminho, deparei-me com uma mulher que trazia consigo um filho e ambos estavam famintos.
Para que ela pudesse se estabelecer com a criança em uma estalagem e receber adequada alimentação diária, ofertei ao dono do estabelecimento uma das pérolas.
Ainda no caminho, prosseguiu ele, encontrei um homem que, tendo sua esposa muito doente, pedia esmolas a fim de lhe custear o tratamento de saúde.
Como ninguém o ajudava, entreguei a última pérola, para que ele tivesse as condições necessárias para tratar a doença da esposa.
Por isso, majestade, atrasei-me e tenho as mãos vazias.
Com um largo sorriso no rosto, o rei se levantou do trono, abraçou o súdito e lhe disse:
Homem de bom coração, trazes hoje grande alegria para mim, pois só é possível um homem ser feliz, verdadeiramente, quando os pequenos que o cercam são engrandecidos pelas pérolas da caridade e da benevolência. Obrigado!
*   *   *
Mateus, no capítulo vinte e cinco de seu Evangelho, registra o ensinamento do Cristo: Tudo o que fizerdes ao menor dos meus irmãos, é a mim que o fazeis.
A fé, a busca pela verdade, a conquista das virtudes só possuem valor absoluto quando nos conduzem à caridade, porta de entrada à compreensão e à vivência do verdadeiro amor.
Marchemos adiante, sempre em frente, sem jamais nos esquecermos de olhar, vez ou outra para os lados, a fim de estendermos a mão àqueles que necessitem.
Sem cobranças, sem imposições, sem interesses. Auxiliemos, com o entendimento maior de que ali não estão simplesmente o doente, o faminto, o sofredor e, sim, nosso irmão.
Vós sois a luz do mundo e o sal da Terra. Lembremo-nos sempre dessa responsabilidade dada a cada um de nós pelo Mestre Nazareno.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita.
Em 28.2.2014.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Aconteceu...


Sábado, 08/03/2014, aconteceu o primeiro encontro do mês com as especiais crianças. Nesta tarde, Fátima iniciou a reunião envolvendo a todos numa linda e objetiva ideoplastia que levou os presentes a se abraçarem fraternalmente. Ao final de cada mês estaremos levantando os pontos positivos deste trabalho que tem por objetivo criar laços entre nós, aprimorar a harmonia interior de cada participante.

O Júlio César preparou dois excelentes vídeos, sendo que um parabenizava a mulher pelo dia internacional da mulher e o outro mostrava o desempenho e entrosamento do nosso Thomás a cada encontro. Foi neste momento que as mães adentraram o salão. Comentamos com Beth, mãe do Thomás, como a cada encontro o relacionamento tem se aprimorado. Ela gostou e receberá um CD contendo as fotos comentadas. Também citamos, CORDAS, um filme de curta metragem de animação espanhol. Vídeo localizado por Bruno Mazzoni.  O filme conta a história de uma menina chamada Maria que criou ligação especial com um novo colega de classe que tem paralisia cerebral. A obra fala de valores, sonhos e inclusão. Vendo as fotos apresentadas pelo Júlio, pudemos identificar como “nossos trabalhadores do C.A.S.A tem, como a menina Maria, características, posturas que ocasionam a inclusão e a partir daí eles constatam novas possibilidades e vencem os atuais desafios. Nossos trabalhadores criam e recriam as atividades de modo que a criança faça cada atividade programada. Outra característica também importante é que eles permitem acontecer o lado criança existente em cada um de nós, o que facilita a interação.

A Danyla como sempre chega ao salão abraçando a todos, logo atrás dela chega a Ana Júlia, neste momento a Natália já rodou todo o salão, logo, logo chega o Gustavo, Thomás, Thaís, Sabrina e o Yan. Cada um a seu modo especial mostra que chegou, reconhece os presentes e demonstram que estão familiarizados com o salão do “Tudo por Jesus”. Neste dia a Marina precisou ficar em casa devido à gripe, mas a Valdete foi e ficou junto com as demais mães. Dani e Kellén estão cativando as mães. Desta vez contamos com a presença da mãe, avó e bisavó da Sabrina. Neste encontro elas trabalharam com o caderno de receitas e confeitaram um bolo. Este trabalho culinário propicia a troca de experiência, mas é sobretudo um mecanismo para tecer uma boa conversa. É uma estratégia de Dani e Kellen. Não pense que elas querem é trabalho! Mais uma vez acompanhei de longe a diversão do grupo.

Luana desenvolveu a aula nº 4. Foi feito o alongamento e o trabalho com bolas visando desenvolver atividades motoras. Diego está craque nesta aula, como foi observado e também dito por ele.

Elzira teve como proposta aplicar o método Braga em sua segunda aula. O objetivo consistia em melhorar a consciência corporal gerando propriocepção espacial; aumentar conexões neuronais de atenção e raciocínio, dentre outros.

Marileia cantou com as crianças: Não atirei o pau no gato, por que...

Ah! Tivemos também o momento livre. Nesse momento surgem diversas brincadeiras!

Mais uma vez foi genial o desempenho do adulto, a criatividade em auxiliar cada criança, a readaptação da criança no grupão, quando se faz necessária. Nossas crianças estão mais freqüentes, mais próximas ao adulto e na avaliação desta tarde a equipe constatou que tudo está fluindo melhor.

Mas antes da avaliação da equipe todos lavaram as mãos, assentaram-se à mesa, ouviram uma prece (Diego detectou essa necessidade), comemos o lanche super saboroso preparado carinhosamente pela Marileia e lógico o bolo muito gostoso feito pela Kellen e confeitado pelas mães.

Terminamos a reunião com breve prece e a Deléia, mãe do Gustavo cantando parabéns.

Muita paz a todas! Todos que estão lá conosco e todos aqueles que se fazem presentes de formas diferenciadas.

Flora