sábado, 26 de julho de 2014

Educai a criança.

Um coração de criança
É uma urna de amor, de inocência e esperança.
É um jasmin em botão de imácula pureza
Perfumando o jardim do Amor e da Beleza.
É uma flor aromal.
Uma Ave pequenina,
Que nos recorda a luz puríssima, inicial
Da morada divina!
Mas a alma infantil, como leiva de terra.
Guarda, cria e produz aquilo que ela encerra!
Coração original, terra pura e inocente
Que desenvolve em si a boa e má semente.
Se lhe deres o Amor que salva e regenera,
A esperança no Céu que se resigna e espera,
Os exemplos do Bem que esclarece e ilumina,
Os archotes da Fé que sonha e raciocina.
A lição do Evangelho em atos de bondade,
Os perfumes liriais da flor da Caridade.
A verdade, a Luz e o Amor – a trilogia
Que compõe no Universo os hinos da Harmonia
Vê-la-eis produzir dessas espigas d’ouro
De um dos trigais de abril imensamente louro.
Se lhe derdes, porém, as sementes do vício
Tereis o pantanal, a chaga, o meretrício,
A ferida social que sangra, que supura,
Os venenos letais da Dor e da Amargura!
Em vez do sol que aclara uma vida sublime,
Vereis a lava hostil que favorece o crime.
Educai, educai o coração da infância,
Roubai-o da torpeza do mal e da ignorância.
Plantai no coração dos pobres pequeninos
As árvores do Bem cheias de dons divinos…
Elevai-os na Terra aos píncaros da Luz,
Com os exemplos de Amor da vida de Jesus!
O coração da criança
É um sacrário de amor, de inocência e esperança.
Ponde nesse sacrário a hóstia que transude
A chama da Verdade e a chama da Virtude
E tereis praticado o ensino do Senhor
Que fará deste mundo um roseiral de Amor!

Guerra Junqueiro (Poema psicografado em 14 de julho de 1933, em Pedro Leopoldo.
chico xavier

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Quem é a criança.

[...] a criança e o jovem evangelizados agora são, indubitavelmente, aqueles cidadãos do mundo, conscientes e alertados, conduzidos para construir, por seus esforços próprios, os verdadeiros caminhos da felicidade na Terra.
Guillon Ribeiro 1
A criança é um Espírito reencarnado, dotado de habilidades desenvolvidas ao longo de suasmúltiplas existências, bem como de necessidades em fase de aperfeiçoamento.
A Evangelização no período da infância representa ação relevante e imperiosa, capaz de contribuir com o processo de aprimoramento da criança, considerando-se que:
- Encarnando, com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante esse período, é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo (O Livro dos Espíritos, questão 383); e que
-  [...] o Espírito da criança pode ser muito antigo e que traz, renascendo para a vida corporal, as imperfeições de que se não tenha despojado em suas precedentes existências (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 8, it. 3).
Considerando a criança como ser histórico — herdeiro de experiências pretéritas — e eterno, em constante processo de aprimoramento, o tempo presente mostra-se favorável ao correto investimento na alma infantil, fortalecendo-a para a jornada reencarnatória e apontando roteiros seguros pautados na vivência do amor. Nesse sentido, Amélia Rodrigues 2 alerta-nos que evangelizar é trazer Cristo de volta ao solo infantil como bênção de alta magnitude, convidando a todos para uma ação condizente e coerente com a mensagem cristã.


1Guillon Ribeiro (Página recebida em 1963, durante o 1o Curso de Preparação de Evangelizadores — CIPE, realizado pela Federação Espírita do Estado do Espírito Santo, pelo médium Júlio Cezar Grandi Ribeiro. Fonte: Apostila Opinião dos Espíritos sobre a Evangelização Espírita Infantojuvenil, FEB)
2Amélia Rodrigues (Mensagem Evangelização: Desafio de Urgência, Divaldo FrancoTerapêutica de Emergência. Ed. LEAL. Salvador: BA, 1983, p. 21 a 25. Fonte: Apostila “Evangelização Espírita Espírito-Juvenil: o que é?, FEB)

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Aconteceu...

Em 19 de julho de 2014 aconteceu mais um encontro com as especiais crianças no Grupo Espírita "Tudo por Jesus",após período de recesso. Nós, voluntários fizemos nosso momento de vibração, comentamos os procedimentos para o encontro desta tarde, lembrando que estamos no terceiro ano de atividades.Logo chegou,Natália, Danyla, Thaís e Yan. As mães foram pontuais. Um destaque deste encontro é que a Danyla se encantou pela Lorena, nossa recente voluntária. Diego e Elzira tomaram a frente às atividades conjuntas e monitoradas, aconteceu o momento livre e em seguida Elzira coordenou o trabalho de pintura em tecido. Todos os presentes participaram dessa atividade, que ficou bela. A seguir aconteceu o momento rotineiro de lavar as mãos e o lanche. O lanche é mais uma atividade coletiva. Nesse momento as mães ajudam a servir o lanche.
Com nossa prece final, lembramos que em agosto acontecerão três encontros.
Flora