quinta-feira, 24 de abril de 2014
Encontro com as Crianças Especiais
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Glória Cristã
GLÓRIA CRISTÃ
“Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência.”I Coríntios, 1:12
Desde as tribos selvagens, que precederam a organização das famílias humanas, tem sido a Terra grande palco utilizado na exibição das glórias passageiras.
A concorrência intensificou a procura de títulos honoríficos transitórios.
O mundo desde muito conhece glórias sangrentas da luta homicida, glórias da avareza nos cofres da fortuna morta, do orgulho nos pergaminhos brasonados e inúteis, da vaidade nos prazeres mentirosos que precedem o sepulcro; a ciência cristaliza as que lhe dizem respeito nas academias isoladas; as religiões sectaristas nas pompas externas e nas expressões do proselitismo.
Num plano onde campeiam tantas glórias fáceis, a do cristão é mais profunda, mais difícil. A vitória do seguidor de Jesus é quase sempre no lado inverso dos triunfos mundanos. É o lado oculto. Raros conseguem vê-lo com olhos mortais.
Entretanto, essa glória é tão grande que o mundo não a proporciona, nem pode subtraí-la. É o testemunho da consciência própria, transformada em tabernáculo do Cristo vivo.
No instante divino dessa glorificação, deslumbra-se a alma ante as perspectivas do Infinito. É que algo de estranho aconteceu aí dentro, na cripta misteriosa do coração: o filho achou seu Pai em plena eternidade.
Emmanuel
Produção: SER
segunda-feira, 21 de abril de 2014
DIREITO SAGRADO
DIREITO SAGRADO
“Porque a vós foi concedido, em relação ao Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele.”
Filipenses, 1:29
Filipenses, 1:29
Cooperar pessoalmente com os administradores humanos, em sentido direto, sempre constitui objeto da ambição dos servidores dessa ou daquela organização terrestre.
Ato invariável de confiança, a partilha da responsabilidade, entre o superior que sabe determinar e fazer justiça e o subordinado que sabe servir, institui a base de harmonia para a ação diária, realização essa que todas as instituições procuram atingir.
Muitos discípulos do Cristianismo parecem ignorar que, em relação a Jesus, a reciprocidade é a mesma, elevada ao grau máximo, no terreno da fidelidade e da compreensão.
Mais entendimento do programa divino significa maior expressão de testemunho individual nos serviços do Mestre.
Competência dilatada – deveres crescidos.
Mais luz – mais visão.
Muitos homens, naturalmente aproveitáveis em certas características intelectuais, mas ainda enfermos da mente, desejariam aceitar o Salvador e crer nEle, mas não conseguem, de pronto, semelhante edificação íntima. Em vista da ignorância que não removem e dos caprichos que acariciam, falta-lhes a integração no direito de sentir as verdades de Jesus, o que somente conseguirão quando se reajustem, o que se faz indispensável.
Todavia, o discípulo admitido aos benefícios da crença, foi considerado digno de conviver espiritualmente com o Mestre. Entre ele e o Senhor já existe a partilha da confiança e da responsabilidade. Contudo, enquanto perseveram as alegrias de Belém e as glórias de Cafarnaum, o trabalho da fé se desdobra maravilhoso, mas, em sobrevindo a divisão das angústias da cruz, muitos aprendizes fogem receando o sofrimento e revelando-se indignos da escolha.
Os que assim procedem, categorizam-se à conta de loucos, porquanto, subtrair-se à colaboração com o Cristo, é menosprezar um direito sagrado.
Emmanuel
Produção: SER
domingo, 20 de abril de 2014
A PÁSCOA E O ESPIRITISMO
O texto pode ser longo, mas "ganhe um tempo" lendo... e refletindo...
Páscoa é uma palavra hebraica que significa "libertação". Com o êxodo, a Páscoa hebraica será a lembrança perpétua da libertação do povo hebreu da escravidão do Egito, através de Moisés.Assumida pelos cristãos, a Páscoa Cristã será a lembrança permanente de que Deus libera seu povo de seus "pecados" (erros), através de Jesus Cristo, novo cordeiro pascal.
O ritual da Páscoa mantém viva a memória da libertação, ao longo de todas as gerações. "Cristo é a nossa Páscoa (libertação), pois Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" - (João, 1:29).
João usou o termo Cordeiro, porque usava-se na época de Moisés, sacrificar um cordeiro para agradar á Deus. Portanto, dá-se a idéia de que, Deus sacrificou Jesus para nos libertar dos pecados. Mas para nos libertarmos dos "pecados", ou seja, dos erros, devemos estar dispostos a contribuir, utilizando os ensinamentos do Cristo como nosso guia. Porque Jesus não morreu para nos salvar; Jesus viveu para nos mostrar o caminho da salvação.
Esta palavra "salvação", segundo Emmanuel, vale por "reparação", (...).
Portanto, "salvação" não é ganhar o reino dos céus; não é o encontro com o paraíso após a morte; salvação é "libertação" de compromisso (...). E, fora da prática do amor (caridade) de uns pelos outros, não seremos salvos das complicações criados por nós mesmos, através de brigas, violência, exploração, desequilíbrios, frustrações e muitos outros problemas que fazem a nossa infelicidade.
Portanto, aproveitemos mais esta data, para revermos os pedidos do Cristo, para "renovarmos" nossas atitudes (...).
Que este homem novo seja um soldado da Paz neste mundo em guerras. Um lavrador do Bem neste planeta de indiferença e insensibilidade. Um defensor da Verdade num plano onde imperam (...). Que este homem novo, anseio de todos nós, seja um operário da Caridade, como entendia Jesus: Benevolência para com todos, perdão das ofensas, indulgência para com as imperfeições alheias."
Por isso, nós Espíritas, podemos dizer que, comemoramos a páscoa todos os dias. A busca desta "libertação" e/ou "renovação" é diária, e não somente no dia e mês pré determinado. Queremos nos livrar deste homem velho. Que ainda dá maior importância para o coelhinho, o chocolate, o bacalhau etc., do que renovar-se.
Que acha desrespeito comer carne vermelha no dia em que o Cristo é lembrado na cruz. Sem se dar conta que o desrespeito está em esquecer-se Dele, nos outros 364 dias do ano, quando odiamos, não perdoamos, lesamos o corpo físico com bebidas alcoólicas, cigarro, comidas em excesso, drogas, sexo desregrado, enganamos o próximo, maltratamos o animal, a natureza, quando abortamos etc. Aliás, fazemos na páscoa o que fazemos no Natal. Duas datas para reflexão. Mas que confundimos, infelizmente, com presentes, festas, comidas etc.
Portanto, quando uma instituição espírita se propõe a distribuir ovos de páscoa aos carentes não significa que esteja comemorando esse dia, apenas está cumprindo o preceito de caridade, distribuindo um pouco de alegria aos necessitados.
Aproveitemos, portanto, cada dia novo para a renovação espiritual. A reflexão deve fazer parte de todos os dias das nossas vidas, só assim o nosso crescimento poderá ser estimulado ao caminho do bem.
Feliz Páscoa e uma profunda reflexão e renovação do ser!
(Fonte; Revista Cristã do Espiritismo)
O ritual da Páscoa mantém viva a memória da libertação, ao longo de todas as gerações. "Cristo é a nossa Páscoa (libertação), pois Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" - (João, 1:29).
João usou o termo Cordeiro, porque usava-se na época de Moisés, sacrificar um cordeiro para agradar á Deus. Portanto, dá-se a idéia de que, Deus sacrificou Jesus para nos libertar dos pecados. Mas para nos libertarmos dos "pecados", ou seja, dos erros, devemos estar dispostos a contribuir, utilizando os ensinamentos do Cristo como nosso guia. Porque Jesus não morreu para nos salvar; Jesus viveu para nos mostrar o caminho da salvação.
Esta palavra "salvação", segundo Emmanuel, vale por "reparação", (...).
Portanto, "salvação" não é ganhar o reino dos céus; não é o encontro com o paraíso após a morte; salvação é "libertação" de compromisso (...). E, fora da prática do amor (caridade) de uns pelos outros, não seremos salvos das complicações criados por nós mesmos, através de brigas, violência, exploração, desequilíbrios, frustrações e muitos outros problemas que fazem a nossa infelicidade.
Portanto, aproveitemos mais esta data, para revermos os pedidos do Cristo, para "renovarmos" nossas atitudes (...).
Que este homem novo seja um soldado da Paz neste mundo em guerras. Um lavrador do Bem neste planeta de indiferença e insensibilidade. Um defensor da Verdade num plano onde imperam (...). Que este homem novo, anseio de todos nós, seja um operário da Caridade, como entendia Jesus: Benevolência para com todos, perdão das ofensas, indulgência para com as imperfeições alheias."
Por isso, nós Espíritas, podemos dizer que, comemoramos a páscoa todos os dias. A busca desta "libertação" e/ou "renovação" é diária, e não somente no dia e mês pré determinado. Queremos nos livrar deste homem velho. Que ainda dá maior importância para o coelhinho, o chocolate, o bacalhau etc., do que renovar-se.
Que acha desrespeito comer carne vermelha no dia em que o Cristo é lembrado na cruz. Sem se dar conta que o desrespeito está em esquecer-se Dele, nos outros 364 dias do ano, quando odiamos, não perdoamos, lesamos o corpo físico com bebidas alcoólicas, cigarro, comidas em excesso, drogas, sexo desregrado, enganamos o próximo, maltratamos o animal, a natureza, quando abortamos etc. Aliás, fazemos na páscoa o que fazemos no Natal. Duas datas para reflexão. Mas que confundimos, infelizmente, com presentes, festas, comidas etc.
Portanto, quando uma instituição espírita se propõe a distribuir ovos de páscoa aos carentes não significa que esteja comemorando esse dia, apenas está cumprindo o preceito de caridade, distribuindo um pouco de alegria aos necessitados.
Aproveitemos, portanto, cada dia novo para a renovação espiritual. A reflexão deve fazer parte de todos os dias das nossas vidas, só assim o nosso crescimento poderá ser estimulado ao caminho do bem.
Feliz Páscoa e uma profunda reflexão e renovação do ser!
(Fonte; Revista Cristã do Espiritismo)
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