quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Notícias sobre Raul Teixeira

Notícias sobre Raul Teixeira
Por Marcos Alves.

No último dia 14/12/13, a SEF realizou seu tradicional encontro de fim de ano com os trabalhadores e suas famílias. Estiveram presentes cerca de 150 pessoas.

No início das festividades, assistimos a primorosa apresentação do Coral da SEF.
Raul Teixeira, como sempre ocorre, esteve presente e recebeu, como homenagem, um buquê de flores que lhe foi entregue por crianças da evangelização, filhos de companheiros da Casa.
Para surpresa de todos, foi lida e convertida em canção, belíssima mensagem recentemente recebida pelo médium, de autoria do espírito Guilherme March. Raul a obteve escrevendo com a mão esquerda, que ele vem, por recomendação médica, exercitando há longos meses, enquanto permanece a limitação da escrita pela destra.
Conferida a palavra, Raul expôs, emocionado, sua gratidão a todos e a Jesus, enfatizando a necessidade da família SEF manter sua união e intensificar o trabalho dentro da Seara do Cristo.
Naturalmente todos os presentes ficaram igualmente emocionados.
O encontro foi encerrado com o tradicional jantar.
 
 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O NATAL DO CRISTO

A Sabedoria da Vida situou o Natal de Jesus frente do Ano Novo, na memória da Humanidade, como que renovando as oportunidades do amor fraterno, diante dos nossos compromissos com o Tempo.
Projetam-se anualmente, sobre a Terra os mesmos raios excelsos da Estrela de Belém, clareando a estrada dos corações na esteira dos dias incessantes, convocando-nos a alma, em silêncio, à ascensão de todos os recursos para o bem supremo.
A recordação do Mestre desperta novas vibrações no sentimento da Cristandade.
Não mais o estábulo simples, mas nosso próprio espírito, em cujo íntimo o Senhor deseja fazer mais luz...
Santas alegrias nos procuram a alma, em todos os campos do idealismo evangélico
Natural o tom festivo das nossas manifestações de confiança renovada, entretanto, não podemos olvidar o trabalho renovador a que o Natal nos convida, cada ano, não obstante o pessimismo cristalizado de muitos companheiros, que desistiram temporariamente da comunhão fraternal.
E o ensejo de novas relações, acordando raciocínios enregelados com as notas harmoniosas do amor que o Mestre nos legou.
E a oportunidade de curar as nossas próprias fraquezas retificando atitudes menos felizes, ou de esquecer as faltas alheias para conosco, restabelecendo os elos da harmonia quebrada entre nós e os demais, em obediência à lição da desculpa espontânea, quantas vezes se fizerem necessárias.
É o passo definitivo para a descoberta de novas sementeiras de serviço edificante, através da visita aos irmãos mais sofredores do que nós mesmos e da aproximação com aqueles que se mostram inclinados à cooperação no progresso, a fim de praticarmos, mais intensivamente, o princípio do “amemo-nos uns aos outros”.
- Conforme a nossa atitude espiritual ante o Natal, assim aparece o Ano Novo à nossa vida.
- O aniversário de Jesus precede o natalício do Tempo.
- Com o Mestre, recebemos o Dia do Amor e da Concórdia.
- Com o tempo, encontramos o Dia da Fraternidade Universal.
- O primeiro renova a alegria.
- O segundo reforma a responsabilidade.
Comecemos oferecendo a Ele cinco minutos de pensamento e atividade e, a breve espaço, nosso espírito se achará convertido em altar vivo de sua infinita boa vontade para com as criaturas, nas bases da Sabedoria e do Amor.
Não nos esqueçamos.
Se Jesus não nascer e crescer, na manjedoura de nossa alma, em vão os Anos Novos se abrirão iluminados para nós.
EMMANUEL
(Do livro Fonte de Paz, Francisco Cândido Xavier)

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Aconteceu...


No último sábado, 07 de dezembro de 2013, aconteceu o último encontro do ano com as especiais crianças.

Que tarde linda e especial !!!

As atividades tiveram início com a prece, conversa sobre a previsão de reunião de planejamento com os voluntários e o  início das atividades  com as crianças em 2014.

Essa tarde  ocorreu diferente.

O grupo ganhou mais um voluntário, Diego, filho da Fátima Lua.

O salão como sempre muito enfeitado, estava decorado com motivos natalinos

Os voluntários estavam alegres, dispostos, felizes mesmo!!!

 Aos poucos as mães e as crianças foram chegando. Todos participaram das mesmas atividades. As crianças estavam interessadas e participativas: Ana Júlia, Yan, Natália, Danyla, Thomás, Thaís, Gugu e Sabrina. Neste dia tivemos também a participação de Breno, Davi, Letícia, Lavínia e Carlos. Estes últimos citados são amigos ou irmãos  das especiais crianças.. Assistimos um vídeo sobre o Natal na visão Espírita  e outro  sobre a  participação de Maria, mãe de Jesus,  no Plano de Deus. Foi uma maneira de agradecer pelo intercâmbio entre pessoas espíritas e também das mães que pertencem a outra religião e estão convivendo no Grupo Espírita “Tudo por Jesus”. O fundo musical atraiu a atenção de todos  e houve um lindo silêncio ao assistirmos os vídeos. A Flora comentou o sentido do Natal, sendo que  o maior presente é Jesus.

Luana fez algumas atividades com todos os presentes. Cada um se identificou falando uma qualidade sobre si e sobre o filho; desenvolveu atividade com bola e um pouco de exercício corporal. A conversa seguia e as crianças brincavam  até que Papai Noel e seu ajudante entraram pela porta do salão. Essa chegada foi uma festa.  A criançada ria, pulava, batia palmas.  Cada criança tirou sua foto com o Noel e ganhou uma lembrancinha.

Finalmente foi servido um delicioso lanche. A oração de final de tarde, foi a oração universal: Pai Nosso. Logo depois todos se despediram prometendo aproveitar bastante as férias  e chegando o segundo sábado de fevereiro de 2014 novamente nos encontrarmos.

Obrigada, Senhor!!!

Obrigada pela tarde, pelo ano, pelos amigos!!!!!

Cornelia

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Aconteceu...


O dia amanheceu nublado neste sábado, 23/11/2013. Mas as catorze horas eu, Cornelia, Amélia, José Ricardo e Diego já estávamos organizando o salão do “Tudo por Jesus”.

 Salão organizado, prece proferida, pipoca estourada ficamos aguardando as crianças chegarem. Logo, logo chegou a Kellen, Lucilene, Bruno, Alzira, Fátima, Elisiário e Luana. (também voluntários).

 Neste dia tivemos a presença das seguintes crianças: Natália, Danyla, Thaís, Sabrina, Gugu, Gustavo e Yan e seus respectivos responsáveis.

O José Ricardo Braga conversava com as mães enquanto lá no salão tudo era brincadeira.

A Luana repetiu as mesmas atividades do último encontro: passar ora por baixo, ora por do elástico, dar a volta ao redor dos boliches, derrubarem boliches, exercícios com a bola e o spiner. Ela também fez uma pintura em cada criança! Com pintura, nariz de palhaço e degustando pipoca estávamos prontos para assistir o espetáculo prometido para esse dia.

 Eis que chega a Marcela Paiva que representaria o maravilhoso mundo do circo. Numa habilidade fantástica ela conseguiu a interação com todas as crianças e com todos os adultos. Era nítida a alegria em cada rosto. Via-se criança dançando e batendo palmas, fazendo as atividades juntamente com a palhacinha muda. Pais e voluntários também aproveitaram o espetáculo. Foi só alegria!!!!!

Nesse momento constatamos que nossas crianças são capazes de executar comandos, rir, cantar, entender cada um a seu modo a alegria da vida.

Para nossa surpresa tão logo a Marcela encerou as atividades a Danyla foi logo abraçá-la. Atrás da Danyla foram as outras crianças. Nada disso foi combinado. Foi espontâneo!!! Essa ação partiu da criança.

Veja algumas fotos.
Flora





sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Encontro com as Crianças Especiais


O próximo encontro com as especiais crianças será super legal. Acontecerá ás 15 horas do próximo sábado. Ás 15 horas,o José Ricardo Braga estará conversando com as mães. Neste mesmo momento a Luana estará coordenando atividades juntamente com nossas crianças. Ás 16h teremos o "Picadeiro da Alegria". Um espetáculo do circo:malabares,acrobacias, jogos interativos, mágica e uma palhacinha surda. Tudo através da arte do Clowm, que prende a atenção e promove a interação. A responsável será a Marcela. Peço a Fátima Lua, Diego Ferreira, Bruno Mazzoni, Déborah Noronha.....Miria Flor que contem tudo isso para todos os voluntários e para todas as mães. Não perca !!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Cristãos decididos

"Estamos sendo convocados pelos Espíritos nobres para serem os lábios pelos quais a palavra de Jesus chegará aos corações empedernidos.

Estamos sendo convocados para sermos os braços do Mestre, que afaguem, que se alonguem na direção dos mais aflitos, dos combalidos, dos enfraquecidos na luta

Estamos colocados na postura do bom samaritano, a fim de podermos ser aquele que socorre o caído na estrada de Jericó da atualidade.
Nunca houve na história da sociedade terrena tantas conquistas de natureza intelectual e tecnológica!
Nunca houve tanta demonstração de humanismo, de solidariedade, tanta luta pelos direitos humanos!
É necessário, agora, que os cristão decididos arregacem as mangas e ajam em nome de Jesus.
Em qualquer circunstância, que se interroguem: “Em meu lugar que faria Jesus?”
E, faço-o, conforme o amoroso Companheiro dos que não têm companheiros faria.
Filhos da alma!
Estamos saturados de tecnologia de ponta, graças, a qual, as imagens viajam no mundo quase com a velocidade do pensamento, e a dor galopa desesperada o dorso da humanidade em desalino.
O Espiritismo veio como Consolador para erradicar as causas das lágrimas.
Sois herdeiros do Evangelho dos primeiros dias, vivenciando-o à última hora.
Estais convidados a impregnar o mundo com ternura, utilizando-vos da compaixão.
Periodicamente, nesse planeta de provas e expiações, as mentes em desalinho vitalizam micro-organismos viróticos que dão lugar a pandemias destruidoras.
Recordemo-nos das pestes que assolaram o mundo: a peste negra, a peste bubônica, as gripes espanhola, asiática e a deste momento de preocupações, porque as mentes dominadas pelo ódio, pelo ressentimento, geram fatores
propiciatórios à manifestação de pandemias desta e de outra natureza.
Só o amor, meus filhos, possui o antídoto para anular esses terríveis e devastadores acontecimentos, desses flagelos que fazem parte da necessidade da evolução.
Sede vós aquele que ama.
Sede vós, cada um de vós, aquele que instaura o Reino de Deus no coração e dilata-o em direção à família, ao lugar do trabalho, a toda a sociedade.
Não postergueis o dever de servir para amanhã, para mais tarde.
Fazei o bem hoje, agora, onde quer que se faça necessário.
As mães afrodescendentes, as mães de todas as raças, em um coro uníssono, sob o apoio da Mãe Santíssima, oram pela transformação da Terra em Mundo de Regeneração.
Sede-lhes filhos dóceis à sua voz quão dócil foi o Crucificado Galileu que, ao despedir-se da Terra, elegeu-a mãe do evangelista do amor, por extensão, a Mãe sublime da Humanidade.
Muita paz, meus filhos.
Que o Senhor de bênçãos nos abençoe.
O servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra"
(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, ao final da conferência pública em torno da maternidade, realizada no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, na noite de 13 de agosto de 2009, extraída do Livro “Em nome do Amor.”)

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Aconteceu...


Neste sábado, 09/11/2013, um novo planejamento de atividades a serem desenvolvidas com as nossas especiais crianças foi colocado em prática. A bola foi o brinquedo principal, mas não deixamos de lado a corrida, cones, boliche e os obstáculos.

Foi formidável constatar como cada criança vibra ao adentrar o salão. As crianças não deixam de cumprimentar cada integrante da equipe. Cada criança tem sua maneira especial de reconhecer, relacionar, demonstrar o que lhe agrada ou o que não aceita.

Contamos com a presença de Natália, Gugu, Gustavo, Yan e Thais.

O encontro foi sensacional, mais um momento de aprendizado, aprimoramento do relacionamento entre os voluntários, voluntários e crianças, tendo as mães em cada segmento.

Flora

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Texto enviado por Fernando Fiche - É lindo, além de aceitar nos comentários, merece ser postado!

No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas a escolas comuns.
Em um jantar beneficente de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes.
Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou ele:
"Onde está a perfeição em meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é feito com perfeição? Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem. Meu filho não pode se lembrar de fatos e números como as outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?"
Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai.
Mas ele continuou:
"Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança."
A amizade e a solidariedade e o amor ao próximo jamais sairão de moda. Basta querermos!
Bjos a todos!
Fernando Fiche

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O papa dos espíritas



BRASIL
|  N° Edição:  2294 |  01.Nov.13 - 20:50 |  Atualizado em 04.Nov.13 - 09:34


O papa dos espíritas

Como o cientista francês Hippolyte Rivail se tornou, aos 53 anos, Allan Kardec, criador da doutrina espírita e fonte de inspiração do médium brasileiro Chico Xavier

Andres Vera
TRANSFORMAÇÃO
Autor de cerca de 20 livros e membro de nove sociedades científicas, o professor 
Rivail era um descrente. Até que passou a frequentar reuniões de “mesas girantes” 
na França e adotou o nome que o tornou célebre como o criador do espiritismo
 
"A pessoa que estudar a fundo as ciências rirá dos ignorantes. Não mais crerá em fantasmas ou almas do outro mundo.” Era assim que o professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, membro de nove sociedades científicas e autor de cerca de 20 livros sobre pedagogia na França do século XIX, resumia seu ceticismo. Intelectual respeitado, ele vivia em um universo no qual a ciência estava em ebulição, em meio a discussões sobre eletromagnetismo, motor a vapor e lâmpada incandescente. Apesar disso, tornou-se o criador da doutrina espírita tal qual ela está sistematizada hoje, que crê, entre outras coisas, na reencarnação e na comunicação entre vivos e mortos. É a história dessa transformação que está sendo contada no recém-lançado “Kardec, a Biografia” (ed. Record), do jornalista brasileiro Marcel Souto Maior. “Kardec precisou ir além da religião para criar uma doutrina inteira em apenas 13 anos”, diz o autor. De 1857, ano de sua conversão, aos 53 anos, a 1869, quando morreu de aneurisma cerebral, o francês já havia arrebatado sete milhões de seguidores no mundo.  Um número impressionante para um planeta com então 1,3 bilhão de habitantes e comunicação precária. Os créditos da velocidade recaem sobre o próprio. “Ele alcançou isso porque dava tratamento científico aos estudos e sabia divulgá-los”, afirma Souto Maior.
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PASSE 
Sessão num centro espírita brasileiro: religião baseada nos livros de Kardec
 
A aproximação do cientista com o espiritismo começou em 1855, quando um fenômeno agitava a França: as mesas “girantes”. Em reuniões fechadas ou salões públicos, participantes ditavam perguntas a mesas que se moviam, no que era identificado como um sinal de resposta, de mortos ilustres ou anônimos. Curioso, Rivail passou a frequentá-las em Paris. Procurava, antes, por cabos, roldanas e fios. “Estamos longe de conhecer todos os agentes ocultos da natureza”, escreveu. Convencido da boa-fé de alguns grupos, ele passou a crer. Tempos depois, um espírito contou que o conhecera na época do imperador romano Júlio César, em 58 a.C. Na época, Rivail chamava-se Allan Kardec – daí a mudança de nome. Os primeiros registros do professor sobre o espiritismo viraram “O Livro dos Espíritos” (1857). Ele assinaria também outras quatro obras básicas, a fundação da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas e a publicação mensal, ao longo de 12 anos, de uma revista – tornando-se, assim, o grande codificador da doutrina. Mas Kardec também presidia sessões espíritas e nelas presenciou, por exemplo, uma jovem de 12 anos receber, de lápis em punho, as palavras de Luís IX, rei da França morto seis séculos antes. Em outra concorrida reunião, o missionário e uma plateia embasbacada testemunharam um médium receber – e executar – uma partitura atribuída a Mozart.
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Para confeccionar sua obra, Souto Maior percorreu as bibliotecas de Paris em busca de material sobre o “papa dos espíritas”. Jornais de época mostram, por exemplo, a briga entre o criador do espiritismo e a Igreja Católica. Em 1861, em um episódio conhecido como “Auto de Fé de Barcelona”, foram queimados 300 livros espíritas na cidade espanhola. Entre eles estavam “O Livro dos Espíritos” e a tal sonata de Mozart. “Kardec era político”, diz Souto Maior. “Depois das brigas, ele media as palavras com a Igreja e sabia que isso traria publicidade.” A perseguição ao espiritismo não poupava o francês, médiuns admirados por ele ou mesmo seguidores novatos. Em 1865, dois jovens de Nova York voaram a Paris para mostrar “toques espontâneos de instrumentos musicais e transporte de objetos no ar.” Durante a exibição, um espectador invadiu o palco e revelou à plateia o truque: tábuas soltas e uma passagem secreta. A imprensa transformou o episódio em piada. Kardec se defendeu. Disse que o embuste não atingia a verdadeira ciência espírita, devota à evolução do ser humano. “Fora da caridade não há salvação”, escreveu. Insistentemente perseguido, começou a demonstrar sinais de exaustão e teve um problema cardíaco. “Daí em diante foi uma contagem regressiva até sua morte”, diz Souto Maior. Em seu túmulo, no Cemitério Père-Lachaise, em Paris, há hoje mais mensagens em português do que em francês. Por quê?
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A resposta está tanto no espiritismo como no povo brasileiro. Entre 2000 e 2010, o número de espíritas no País cresceu 65%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O espiritismo tem 3,8 milhões de fiéis autodeclarados, segundo o IBGE, e 30 milhões de simpatizantes, segundo a Federação Espírita Brasileira. “Nossa população aceita muito bem a ideia de vida após a morte”, diz Geraldo Campetti, vice-presidente da Federação Espírita Brasileira. Há um consenso entre biógrafos céticos, estudiosos da religião ou espíritas devotos: o kardecismo é praticamente uma criação brasileira. Três fatores ajudaram a disseminação da doutrina: o sincretismo brasileiro, que facilita a convivência entre crenças, a proximidade entre espiritismo e cristianismo e, por último, um certo médium de Uberaba, em Minas Gerais. “A repercussão alcançada por Chico Xavier é o maior fator da expansão dos espíritas no País”, diz o sociólogo Reginaldo Prandi, professor da Universidade de São Paulo (USP) e autor do livro “Os mortos e os vivos”. O espiritismo chegou ao Brasil em 1860 e ganhou relevância com Bezerra de Menezes, médico e político que, além de expoente da doutrina, traduziu obras de Kardec para o português. Mas coube a Chico Xavier, falecido em 2002, o fenômeno da explosão da doutrina a partir da década de 1970. O mineiro ostenta mais de 450 livros publicados. Sua biografia “As Vidas de Chico Xavier”, escrita pelo mesmo Marcel Souto Maior, vendeu mais de um milhão de exemplares e chegou ao cinema com direção de Daniel Filho. Fez 3,4 milhões de espectadores.
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MESTRE 
O médium Chico Xavier, morto em 2002, 
grande difusor do espiritismo no País
Souto Maior diz que o roteiro cinematográfico da história de Rivail-Kardec já foi finalizado. “O filme deve ficar pronto no ano que vem.” Discípulo fiel do kardecismo, Chico Xavier costumava recomendar a todos as palavras de Kardec. Se o conselho valer para a nova biografia e o futuro filme, a história de Hippolite Rivail deve manter o fenômeno de público.
foto: Arquivo/ag. O Globo
Fontes: IBGE e Federação Espírita Brasileira
fotos: ROBERTO CASTRO/AG. ISTOÉ

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

EFEITOS DA PRECE

EFEITOS DA PRECE

(Revista Espírita, dezembro de 1859)

Um dos nossos assinantes nos escreve de Lausanne:
“Há mais de quinze anos professo muito daquilo que a vossa Ciência Espírita hoje ensina. A leitura de vossas obras mais não faz do que reforçar esta crença. Além disso, traz-me grandes consolações e lança uma viva claridade sobre uma parte que para mim era treva. Embora convicto de que minha existência deveria ser múltipla, não podia compreender em que se transformaria meu Espírito nesses intervalos.
“Mil vezes obrigado, senhor, por me haverdes iniciado nesses grandes mistérios, indicando-me a via única a seguir a fim de ganhar um lugar melhor no outro mundo. Abristes o meu coração à esperança e duplicastes a minha coragem para suportar as provas deste mundo. Vinde, pois, Senhor, em meu auxílio, para examinar uma verdade que me interessa em alto grau.
“Sou protestante e em nossa Igreja jamais se ora pelos mortos, porque o Evangelho não o ensina. Como dizeis, os Espíritos que evocais pedem frequentemente o auxílio de vossas preces. Estarão eles sob a influência das ideias adquiridas na Terra, ou é certo que Deus leva em conta as preces dos vivos para abreviar o sofrimento dos mortos?
“Senhor, esta questão é muito importante para mim e para outros correligionários meus que contraíram matrimônios católicos. A fim de ter uma resposta satisfatória, creio que seria necessário que o Espírito de um protestante esclarecido, como um dos nossos ministros, concordasse em manifestar-se em vossa sessão, em companhia de um dos vossos eclesiásticos.”
A pergunta é dupla: lº. - É a prece agradável àqueles por quem é feita? 2º - É-lhes útil?
Para começar, ouçamos, sobre a primeira pergunta, o Rev. Pe. Félix, numa introdução notável a um pequeno livro intitulado “Les morts souffrants et délaissés”[1]:

“A devoção para com os mortos não é só a expressão de um dogma e a manifestação de uma crença. É um encanto da vida, um consolo para o coração. Com efeito, que há de mais suave ao coração do que esse culto piedoso, que nos liga à memória e ao sofrimento dos mortos? Crer na eficácia da prece e das boas obras para aliviar aqueles que perdemos; crer, quando os choramos, que essas lágrimas que por eles derramamos ainda lhes podem servir de auxílio; crer, enfim, que mesmo nesse mundo invisível que habitam, o nosso amor pode ainda visitá-los em seu benefício; que doce, que suave crença! E nessa crença, que consolação para aqueles que viram a morte entrar sob o seu teto e feri-los no coração! Se esta crença e este culto não existissem, o coração humano, pela voz de seus mais nobres instintos, diz a todos que o compreendem que seria necessário inventá-los, quando mais não fosse para pôr doçura na morte e encanto até nos nossos funerais. Com efeito, nada transforma e transfigura o amor que ora sobre um túmulo ou chora nos funerais, como essa devoção à lembrança e ao sofrimento dos mortos. Essa mistura da re­ligião e da dor, da prece e do amor, tem simultaneamente não sei quê de delicado e de enternecedor. A tristeza que chora se torna um auxiliar da piedade que reza. Por sua vez, a piedade se torna, para a tristeza, o mais delicioso aroma. A fé, a esperança e a caridade jamais se conjugam melhor para honrar a Deus consolando os homens e para fazer do alívio aos mortos a consolação dos vivos!
“Esse encanto suavíssimo que encontramos em nosso intercâmbio fraterno com os mortos, quanto ainda mais suave se torna quando nos persuadimos de que, sem dúvida, Deus não deixa esses entes queridos inteiramente ignorantes do bem que lhes fazemos. Quem não desejou, ao orar por um pai ou por um irmão falecido, que ele ali estivesse para escutar e que, quando fazia por ele os seus votos ali estivesse para ver? Quem não teria dito, ao enxugar uma lágrima junto ao féretro de um parente ou de um amigo perdido: Se ele ao menos pudesse ouvir-me! Quando meu amor lhe oferece com as lágrimas a prece e o sacrifício, se eu tivesse certeza de que ele o sabe e que seu amor compreende sempre o meu! Sim, se eu pudesse crer que não só o alívio que lhe envio chega até ele, mas se pudesse persuadir-me, também, de que Deus se digna destacar um de seus anjos para lhe contar, ao levar-lhe o meu benefício, que esse alívio vem de mim, oh! Deus, que sois bom para os que choram, que bálsamo em minha ferida! Que consolação em minha dor!
“A Igreja não nos obriga, é verdade, a crer que os nossos irmãos falecidos saibam, efetivamente, no Purgatório, aquilo que por eles fazemos aqui na Terra, mas também não o proíbe; ela o insinua e parece persuadir-nos pelo conjunto de seu culto e de suas cerimônias,e homens sérios e respeitáveis da Igreja não receiam afirmá-lo. Aliás, seja como for, se os mortos não têm o conhecimento presente e claro das preces e das boas obras que por eles fazemos, é certo que sentem os seus salutares efeitos. Esta crença firme não basta a um amor que deseja consolar-se da dor através do benefício e fecundar as lágrimas pelos sacrifícios?”
Isso que o Pe. Félix admite como hipótese, a Ciência Espírita admite como verdade incontestável, porque dá a sua prova patente. Com efeito, sabemos que o mundo invisível é composto dos que abandonaram seu envoltório corporal ou, por outras palavras, das almas dos que viveram na Terra. Essas almas ou esses Espíritos, o que é a mesma coisa, povoam o espaço. Estão em toda parte, tanto ao nosso lado quanto nas regiões mais distantes. Desembaraçados do pesado e incômodo fardo que os retinha na superfície do solo, tendo apenas um envoltório etéreo, semimaterial, transportam-se com a rapidez do pensamento. A experiência prova que podem atender ao nosso apelo, mas, e isso é perfeitamente compreensível, vêm mais ou menos de boa vontade, com maior ou menor prazer, de acordo com a nossa intenção. A prece é um pensamento, um laço que a eles nos liga. É um apelo, uma verdadeira evocação. Ora, como a prece, eficaz ou não, é sempre um pensamento benévolo, não pode deixar de ser agradável àqueles a quem se dirige.
É-lhes útil? Esta é outra questão.
Os que contestam a eficácia da prece dizem: Os desígnios de Deus são imutáveis e ele não os derroga a pedido do homem.
- Isto depende do objeto da prece, pois é muito certo que Deus não pode infringir suas leis a fim de satisfazer a todos os pedidos inconsiderados que lhe dirigimos. Encaremo-la apenas do ponto de vista do alívio das almas sofredoras. Para começar, afirmamos que, admitindo que a duração efetiva dos sofrimentos não possa ser abreviada, a comiseração e a simpatia são um abrandamento para aquele que sofre. Se um prisioneiro for condenado a vinte anos de prisão, não sofrerá mil vezes mais estando só, isolado, abandonado? Mas se uma alma caridosa e compassiva vier visitá-lo, consolá-lo, encorajá-lo, não terá o poder de quebrar suas cadeias antes de cumprida a pena? Não as tornará menos pesadas e os anos não parecerão mais curtos? Quem na Terra não encontra na compaixão um alívio às suas misérias, um consolo nas expansões da amizade?
Podem as preces abreviar os sofrimentos?
O Espiritismo responde: Sim, e o prova pelo raciocínio e pela experiência. Pela experiência, porque são as próprias almas sofredoras que vêm confirmá-lo e revelar-nos a mudança de sua situação. Pelo raciocínio, considerando-se a sua maneira de encarar os fatos.
As comunicações que temos com os seres de além-túmulo fazem passar aos nossos olhos todos os graus do sofrimento e da felicidade. Vemos, pois, seres infelizes, horrivelmente infelizes, e se o Espiritismo, de acordo com um grande número de teólogos, não admite o fogo senão como uma figura, como um símbolo das maiores dores, numa palavra, como um fogo moral, devemos convir que a situação de alguns não é muito melhor do que se estivessem no fogo material. O estado de felicidade ou de infelicidade após a morte não é, pois, uma quimera ou um verdadeiro fantasma. Mas o Espiritismo ensina que a duração do sofrimento depende, até certo ponto, da vontade do Espírito e este pode abreviá-lo pelos esforços que fizer para progredir. A prece, bem entendido, a prece real, de coração, ditada por uma verdadeira caridade, incita o Espírito ao arrependimento; desenvolve-lhe os bons sentimentos; esclarece-o; faz com que compreenda a felicidade dos que lhe são superiores; anima-o a fazer o bem, a tornar-se útil, porque os Espíritos podem fazer o bem e o mal. De certo modo, liberta-o do desencorajamento em que se entorpece e permite-lhe vislumbrar a luz. Por seus esforços pode, pois, sair do atoleiro em que está preso. É assim que a mão protetora que lhe estendemos pode abreviar-lhe os sofrimentos.
Nosso assinante pergunta se os Espíritos que solicitam preces não estariam ainda sob a influência das ideias terrenas. A isto respondemos que entre os Espíritos que se comunicam conosco há os que, em vida, professaram todos os cultos: católicos, protestantes, judeus, muçulmanos e budistas. À pergunta: Que podemos fazer que vos seja útil? Respondem: “Orai por mim”. - Uma prece segundo o rito que professastes será para vós mais útil ou mais agradável? - “O rito é a forma. A prece de coração não tem rito”.
Nossos leitores certamente se recordam da evocação da viúva do Malabar, inserta naRevista de dezembro de 1858. Quando lhe dissemos: “Pedis que oremos por vós, mas nós somos cristãos. Nossas preces poderiam agradar-vos? ela respondeu: “Só há um Deus para todos os homens”.
Os Espíritos sofredores ligam-se aos que oram por eles, como o ser reconhecido àquele que lhe faz bem. Essa mesma viúva do Malabar veio várias vezes às nossas reuniões, sem ser chamada. Segundo dizia, vinha para instruir-se. Chegava a nos acompanhar na rua, conforme o constatamos através de um médium vidente. O assassino Lemaire, cuja evocação publicamos em nosso número de março de 1858, evocação que, diga-se de passagem, excitou a veia trocista de alguns céticos, esse mesmo assassino, infeliz, abandonado, encontrou em um de nossos leitores um coração compassivo, que teve pena dele. Veio algumas vezes visitá-lo e procurou manifestar-se por todos os meios e modos até que essa pessoa, tendo ocasião de esclarecer-se quanto a essas manifestações, soube que era Lemaire que lhe queria demonstrar o seu reconhecimento. Quando lhe foi possível externar o seu pensamento, disse-lhe: “Obrigado, alma caridosa! Eu me achava só, com os remorsos de minha vida passada e tivestes piedade de mim. Estava abandonado e pensastes em mim. Estava no abismo e estendestes-me a mão. Vossas preces foram para mim como um bálsamo consolador. Compreendi a enormidade dos meus crimes e peço a Deus que me conceda a graça de repará-los numa nova existência, na qual possa fazer tanto bem quanto mal já fiz. Obrigado, mais uma vez! Obrigado!”
Para encerrar, eis aqui a opinião atual do ilustre pastor protestante, Sr. Adolphe Monod, falecido em abril de 1856, sobre os efeitos da prece:
“O Cristo disse aos homens: Amai-vos uns aos outros. Esta recomendação encerra a de empregar os meios possíveis de testemunhar afeição aos nossos semelhantes, sem entretanto entrar em detalhes quanto à maneira de atingir esse fim. Se é certo que nada pode impedir o Criador de aplicar a justiça de que ele próprio é modelo, a todas as ações do Espírito, não é menos certo que a prece que lhe dirigis, em favor daquele por quem vos interessais, é para este último um testemunho de saudade, que poderá efetivamente contribuir para lhe aliviar os sofrimentos e o consolar. Desde que manifesta o menor arrependimento, e só então, é socorrido, mas nunca lhe permitem ignorar que uma alma simpática dele se ocupou. Este pensamento o incita ao arrependimento e o deixa na doce persuasão de que a intercessão dessa alma lhe foi útil. Disso resulta, necessariamente, de sua parte, um sentimento de reconhecimento e de afeto por quem lhe deu essa prova de amizade ou de piedade. Em consequência disso, o amor recomendado pelo Cristo aos homens cresceu entre eles. Ambos obedeceram à lei de amor e de união de todos os seres, lei de Deus, que deve conduzir à unidade, que é a finalidade do Espírito”.
- Nada tendes a acrescentar a estas explicações?
- Não. Elas encerram tudo.
- Agradeço-vos por terdes vindo trazê-las.
- Para mim é motivo de felicidade poder contribuir para a união das almas, união que os bons Espíritos procuram fazer prevalecer sobre todas as questões de dogma, que as dividem.

[1] Os mortos sofredores e abandonados.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Encontro com as Crianças Especiais


Estamos iniciando uma caminhada. Esta caminhada nos exige dedicação, objetivo, metas, cumplicidade uns com os outros, enfim uma grande amizade e fé.

Estamos fazendo boa caminhada junto as nossas especiais crianças. Por isso agradeço a você: Amélia, Bruno, Cornelia, Dani, Diego, Déborah, Elisiário, Fátima, Gabriela, Júlio, Kellen, Luana, Lucilene, Mariléa, que estão constantemente muito, mas muito próximos as nossas crianças e mães. Também agradeço a você: Edson, Fátima Lúcia, Isaura, Rosane de Castro que fazem um trabalho externo, constantemente comprovando que estão participando com todo o grupo, mostrando que não há tempo ou espaço que nos separa. Você é presença participativa!

O nosso encontro com as crianças, lá no Cravo e Canela foi formidável! Muito sol no lindo céu azul, verde, ar puro, alegria, doação, amor e disposição. Contamos com a presença de Danyla, Gustavo, Marina, Thaís, Sabrina, Thomás, Natália e suas respectivas mães.

Só tenho mais um pedido a fazer: Pense no tanto que você é importante para nosso trabalho! O quanto você faz a diferença para cada criança e para cada um de nós que compõe essa equipe! O quanto você completa o nosso planeta.

O meu pedido para Jesus: Que Ele envolva você num abraço muito carinhoso!!! Desejo que neste abraço você sinta paz, amor e proteção.

O meu abraço.

Flora 21/10/2013

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

ENCONTRO COM AS CRIANÇAS ESPECIAIS - CORREÇÃO

PREZADOS, BOM DIA!

CORRIGINDO A INFORMAÇÃO SOBRE O ENCONTRO COM AS CRIANÇAS QUE OCORRERÁ AMANHÃ:

HORÁRIO DE INÍCIO SERÁ AS 14 HORAS!!!

ESPERAMOS POR VOCÊS

Endereço: R Eduardo Diláscio, 210, Colonia do Marcal,São João del Rei - MG 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Aconteceu


Em 05/10/2013, aconteceu mais um encontro com as especiais crianças. Brincamos, cantamos e dançamos com Marina, Gustavo, Sabrina e com a Maria que nos deu pela primeira vez a alegria de sua presença. Planejamos o encontro que acontecerá no próximo dia dezenove de outubro, lá no “Cravo e Canela”. Para melhor aproveitar, o encontro começará às catorze horas. Será um encontro muito animado.

Flora