domingo, 11 de janeiro de 2015

Relatório anual atividades com especiais crianças

Centro de Assistência Solidariedade e Amor- Grupo Espírita “Tudo por Jesus”
Relatório anual das atividades realizadas com as especiais crianças.
“Há cerca de três anos e meio estas atividades são realizadas aos sábados, das 15 horas ás 17 horas com mães, crianças e voluntários.” Atividades estas que constituem um segmento da escola do futuro: Escola de Interação Espírita Pedagógica. Escola de formação do ser “Conheça ti a ti mesmo.” Havendo de ter como objeto o desenvolvimento de terapias recreativas, terapias psicomotoras, atividades emocionais, coordenação de dinâmica psicomotora. Método? Amor. Cada encontro? Uma festa!(Irmã Goreti, reunião de 02/01/12).”
No corrente ano em 01/2/14, foi realizada no salão do Grupo Espírita “Tudo por Jesus”, uma reunião com a equipe de voluntários na qual mencionamos e apresentamos as atribuições do voluntário. O termo de adesão foi assinado. Foi comentado que deste trabalho não somos remunerados em espécie, há o cansaço físico, mas segundo nossos amigos espirituais e a própria experiência ganhamos uma remuneração que consiste no recebimento da amizade para SEMPRE dessas crianças. (criamos um laço com estes seres) e nosso aprendizado. Também foi apresentado o Termo de Adesão das mães, sendo que neste foram feitas algumas adequações ao do ano anterior. Comentamos o calendário anual de atividades, com a previsão das férias escolares conjugadas com a Copa, feriados (sendo esquecido o feriado de 08 de dezembro), confraternização do Grupo Espírita.
Comentamos sobre as atividades rotineiras, bem como atividades específicas:
Atendimento ás mães- Sendo realizado pela Kellén e Danielle. Elas apresentaram uma programação que consistia basicamente em elaborar um caderno de receitas, filmes e debates, trabalhos manuais, trabalho na cozinha com preparo de alimentos, trabalho com plantas. (Houve trabalho manual divulgado no face.) O trabalho na cozinha consistiu na organização de chá/café, confeito de bolo já pronto. Lanche saboreado entre elas. Houve ocasião que as voluntárias e as mães levavam o lanche pronto e saboreavam o mesmo, enquanto conversavam assuntos diversos e assim criaram um elo. ( Segundo semestre).No ato da apresentação da proposta de planejamento tivemos o lançamento do nome do Júlio César de Carvalho Alves, que poderia ajudar no plantio de flores e a sugestão de procura do Paulo da EMATER para informações necessárias.
Atendimento ás crianças: Continuariam as atividades programadas pela Luana, publicadas no grupo virtual e esclarecidas, quando necessário em cada reunião que acontecia ás catorze horas e trinta de cada encontro. Com o passar dos encontros além da participação de todos, o Diego Ferreira trabalhava na coordenação das atividades com a Luana. Diego deu sequência à coordenação das atividades quando Luana precisou deixar este voluntariado.
Dei a idéia de termos um momento envolvendo mães, equipe e crianças no salão. Teve início então o Método Braga. (Momento talvez parecido com o citado por Irmã Goreti na reunião anual.) Este método foi estudo por Elzira e transmitido para a equipe e separadamente transmitido para as mães na presença das coordenadoras. Até 12/4/2014, esse método envolveu apenas equipe e crianças. A partir de 26/4, o método passou a ser desenvolvido com as mães e crianças no salão, cabendo a equipe a realização do mesmo. Houve a exposição do tecido pintado pelas mães e crianças, bem como o trabalho com argila. Tal trabalho com as mães acontecia uma vez por mês, por volta de 15 a 20 minutos. Neste dia o lanche envolvendo a todos consequentemente possuía maior duração. Consta que em 12/04/14, aconteceu a entrega da pauta de atividades a equipe presente. Pauta elaborada até 19/07/2014. Após essa data tal rotina permaneceria até conseguirmos encontrar caminhos, até aprendermos a lidar melhor com a criança. No segundo semestre também nasceu a ideia de acrescentar ao Método Braga, o Método Montessori. Elzira passou a ocupar os momentos de estudo para dialogar sobre o referido método. Surgiu a negociação do armazenamento de sucata e a confecção de brinquedos pelas mães. Brinquedos estes a serem usados no salão. As mães chegaram a trabalhar nesta confecção.
Houve um dia em a equipe concluiu que o trabalho esboçado pela Luana e coordenado por Diego, não estava fluindo conforme o desejado, então demos início às atividades livres. Equipe e Elzira disponibilizavam os brinquedos no salão e estes eram escolhidos pela criança, que era coordenada por cada voluntário. Já era o Método Montessori acontecendo. Era a construção do momento de brincar realizado pela criança com apoio da equipe.
Dificuldades? Sim! A equipe precisava criar e recriar estratégias, as mães não chegavam na hora, enquanto Luana esteve no trabalho não foi viável mudar o horário dela, pois ela havia se comprometido em ficar conosco até as dezesseis horas. Ela não podia mudar o horário de outras atividades nas quais participava fora de nossa casa. O lanche se estendia, sim! Por algumas dessas razões o Bruno Mazzoni coordenava o horário. Mas o horário ainda não podia ser seguido à risca. Ainda tínhamos que aprender algumas negociações, trocas. Tempo de construir que não se faz de instante para outro!
A chama da motivação precisa se manter acessa dentro de nós! Difícil, sim ter a paciência para construir e nos manter motivados. Como disse Irmã Goreti em reunião no corrente ano: Estamos no alicerce.
As nossas avaliações ao final de cada encontro foram se tornando escassas, mas mesmo assim trocávamos ideias a respeito das crianças. O Diego Ferreira, observando as crianças levantou a questão da sexualidade. Ficou agendado um encontro com a Rosani Russi, que logo pensou em chamar também uma médica que atuava com especias. Esse encontro não realizou, por questões da agenda da médica. A Dani já havia pedido uma reunião maior, mas achou que utilizar a data agendada e não utilizada com a médica não seria necessário. Quando acontecer esse encontro maior? Qual a proposta? Não aconteceu. Como também pela primeira vez não aconteceu o nosso segundo encontro, fora da casa espírita, para a nossa confraternização.
Contato com mães e crianças fora da Casa Espírita: Gugu. (Diego e Flora); Sabrina (Bruno), Gugu, Ana Júlia e Nathália (Bruno) e Flora na instituição onde estas crianças freqüentam a escolarização; Thomás e Yam em escola estadual (Flora).
Apesar das mães haverem recebido um calendário das atividades no início do ano, anterior a cada encontro elas recebiam uma mensagem de celular. Em reunião com as mães e coordenadoras expliquei que estas mensagens de celular precisavam parar, mas houve mãe que solicitou a continuidade. Também Miria Flor, mãe de Danyla, sempre em contato com outras mães, as motivava para o comparecimento ao Centro. Acredito que outros contatos e incentivos foram realizados.
Jose Ricardo Braga (presidente), também realizou uma reunião com as mães, informando-as sobre o C.A.S. A e nossos objetivos.
Mas aí fica a palavra da Marileia M. Vale Ferreira: Foi o ano que nossas crianças mais cresceram (progrediram). Esse sempre foi o maior desejo?
Ver Sabrina deixando a mãe ir para junto das demais mães, Danyla se abrindo mais para nós e com a mãe perto da equipe, Gustavo assentando e participando a seu modo, crianças rindo e fazendo daquele salão sua casa. Crianças fazendo da equipe, seus amigos. Crianças participando da atividade da Juju Guimarães e de Dona Terezinha (contadora de histórias), criança sem medo e participando das atividades do Palhaço Delcimar e suas palhacinhas. Equipe se apaixonando por criança!
Gente, ontem quando a Danyla chegou ao Centro, a porta estava obstruída por um grupo de pessoas. Ela não quis cumprimentar ninguém. Ela fugia de um e de outro para entrar no “nosso salão” e cair nos braços dos membros da equipe. A Ana Júlia brincou e aceitou prontamente as brincadeiras do Igor! Quanta coisa mais que a máquina fotográfica do Júlio não capturou?
Marileia concordo plenamente com você!!!!!
Há mais de um mês quando foi elaborada a programação deste último encontro eu e a Marileia procuramos por alguém que através de música fizesse a prece final. Não conseguimos tal pessoa. O que aconteceu? A prece final foi feita pelo Eliziário. Logo, juntamente com a Fátima Lua cantaram: “Agradecemos senhor, senhor estes momentos de paz........”
Presença no encontro de ontem: Ana Júlia, Danyla, Thaís e Davi.As mães ficaram com a Rosani Russi que tratou sobre autoestima. Flora

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