sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Interpretação do capítulo 28 do livro " Boa Nova

O capítulo 28 do livro “Boa Nova”, de Humberto de Campos, trata da compreensão da fé, que era vista diferentemente pelos discípulos. Mateus, também conhecido como Levi, achava que só com cultura poderíamos compreendê-la. Tiago, só com vontade e confiança em Deus.

Acompanhe conosco o estudo do livro Boa Nova capítulo a capítulo

  1. Mesmo Jesus tendo explicado que a fé pertence aos que trabalham e confiam, seja nos momentos de alegria ou de tristeza, os discípulos tiveram dificuldade em entender, principalmente com o ocorrido com Jesus no Calvário.
  2. a)   Ao contrário da noção que se tem de Fé, como sendo um ato puramente religioso, a Fé é muito mais que isso;
    b)   A Fé é tudo aquilo que dá força à nossa vontade;
    c)    Podemos com a fé ter muita força de vontade na prática do bem, mas também podemos usar essa força na prática do mal.

  3. Diz o Mestre: “Todo homem de fé será, agora ou mais tarde, o irmão dileto da sabedoria e do sentimento; porém, essa qualidade será sempre a do filho leal ao Pai que está nos céus. (…) é bem possível que a encontremos no peito exausto dos mais infelizes e desclassificados pelo mundo. Vês, Tomé? Quando todos os homens da lei não me compreenderam e quando os meus próprios discípulos me abandonaram, eis que encontro a confiança leal no peito de um ladrão!”
  4. a)   Aqui Jesus mostra a força da fé no bem, independente de nosso passado;
    b)   Vejamos melhor: Tiago pergunta a Jesus se a fé seria uma virtude para os que apenas desejam?
    c)    O Mestre responde: “A fé pertence, sobretudo, aos que trabalham e confiam. Tê-la no coração é estar sempre pronto para Deus. Não importam a saúde ou a enfermidade do corpo, não têm significação os infortúnios ou os sucessos felizes da vida material. A alma fiel trabalha confiante nos desígnios do Pai, que pode dar os bens, retirá-los e restitui-los em tempo oportuno, e caminha sempre com serenidade e amor, por todas as sendas pelas quais a mão generosa do Senhor a queira conduzir”.
    d)   O nosso Mestre nos mostra aqui ser imprescindível direcionar sempre, através da fé, nossa vontade para a prática do bem;
    e)    Independente se nos momentos de felicidade ou de tristeza;
    f)     Esta explicação era muito importante, pois em breve Jesus iria testemunhar e exemplificar seus ensinos na cruz;
    g)   Jesus mostrou com seu exemplo que, seja qual for a situação, devemos sempre confiar em Deus;
    h)   Isso nunca foi tão atual, nesta fase de difícil transição, onde temos que alcançar em definitivo o novo Mundo de Regeneração;
    i)     Tendo o perfeito conhecimento, Jesus só poderia passar por tudo aquilo por amor;
    j)     Enquanto nós passamos por dificuldades para aprender em definitivo o real valor das coisas do Espírito.

  5. Levi, então pergunta: “Mestre, como discernir (saber) a vontade de Deus(…)?”
  6. a)   Jesus responde: “A vontade de Deus, além da que conhecemos através de sua lei e de seus profetas, através do conselho sábio e das inclinações naturais para o bem, é também a que se manifesta, a cada instante da vida, misturando a alegria com as amarguras, concedendo a doçura ou retirando-a, para que a criatura possa colher a experiência luminosa no caminho mais espinhoso. Ter fé, portanto, é ser fiel a essa vontade, em todas as circunstâncias, executando o bem que ela nos determina e seguindo-lhe o roteiro sagrado, nas menores sinuosidades da estrada que nos compete percorrer”;
    b)   Prestemos bem atenção: Seja qual for a experiência pela qual estivermos passando, será sempre para colhermos sabedoria e evoluirmos;
    c)    E não existe nada que obscureça mais essa luz que a revolta;
    d)   Por isso a necessidade de confiarmos plenamente em nosso Pai.

  7. Tomé, diz: “Entretanto, creio que essa qualidade excepcional deve ser atributo do espírito mais cultivado, porque o homem ignorante não poderá cogitar da aquisição de semelhante patrimônio”.
  8. a)   Jesus responde: “Todo homem de fé será, agora ou mais tarde, o irmão dileto da sabedoria e do sentimento; porém, essa qualidade será sempre a do filho leal ao Pai que está nos céus”.

  9. Retruca Tomé: “Todavia, quem possuirá no mundo lealdade perfeita como essa?”
a)   “Ninguém pode julgar em absoluto, a não ser o critério absoluto de Deus”, responde o Mestre;
b)   No momento da cruz, Tomé continua sem entender as dores pelas quais Jesus passava;
c)    Se Deus era tão bom, como dizia Jesus, como permitir aquilo?
d)   Jesus queria mostrar que, muitas vezes, precisamos da dor e do sofrimento para sair em definitivo de algum ciclo vicioso de maldade;
e)    Que o bom ladrão, no momento de grande dor, entende o comportamento de Jesus, quando chama a atenção do outro ladrão que zombava do Mestre;
f)     Deixando-nos, com a ajuda do bom ladrão, o inesquecível ensino do que é a fé verdadeira:
g)   Plena confiança em Deus, sejam quais forem as necessidades de reequilíbrio que criamos voluntariamente, nesta ou em outras vidas, com nosso comportamento;
h)   É preciso ainda lembrar que se faz necessário, às vezes, sofrermos com nossos entes queridos, por amor a eles, quando passam pelo necessário reequilíbrio;
i)     Além de tantos outros motivos, Nosso Mestre nos mostra na cruz que só há Fé quando existe a plena confiança em Deus, em todas as circunstâncias da vida;
j)     E a confiança em Deus tem mais a ver com nosso comportamento no dia-a-dia que com religião.

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