domingo, 23 de março de 2014

Aconteceu em 22 de março de 2014

Aconteceu...
Ontem, sábado - 22/03, tivemos mais um encontro com as especiais crianças. Começamos com as atividades rotineiras de arrumação do salão, oração e ideoplastia, leitura de um texto não espírita que foca através do desenho animado, "Era do Gelo", a importância da união de uma equipe em prol de valores.
 
Às quinze horas, a Natália, Danyla, Ana Júlia, Gustavo, Marina e o Thomás foram chegando.
 
A Luana (estou considerando o planejamento maravilhoso) ministrou uma aula seqüencial com alongamento, diferentes tipos de arremesso de bola - bolas de diferentes tamanhos e cores envolveram todas as crianças. Durante a atividade as crianças se mantiveram assentadas, mas executando ações que envolviam ora braços, ora pernas. A atenção foi trabalhada. Muitas crianças respeitaram a vez da outra. Houve criança que colaborou com o coleguinha entregando a ele a bola que caiu um pouco mais distante. A cada arremesso aconteciam gritinhos de VIVA!   MUITO BEM! Luana e Diego se saíram muito bem.
 
Logo após tivemos a programação da Elzira: que desenvolveu a dinâmica da Toca do Coelho. Nesta atividade as crianças e equipe permaneceram em pé.  Desenvolveu atenção, percepção espacial, agilidade dentre outras. Para induzir a criança a procurar o local onde estava a toca, a equipe parava de cantar as músicas de roda: Ciranda cirandinha, Não atirei o pau no gato, Escravos de Jó. Logo a seguir ela voltou na aula "reabilitação de programação anterior", que considerei como volta à calma. A cada encontro a Elzira ganha mais e mais espaço!
 
A postura de cada membro da equipe foi maravilhosa, como sempre. Cada criança acompanhada, recebendo o incentivo indispensável para se inserir no contexto trabalhado, adaptação a outra atividade, retorno ao grupo quando é o caso. Identifico o voluntário como aquele que interpreta a necessidade da criança e a executa de modo pedagógico. Voluntário dedicado, que trabalha com doação de amor. Vejo em várias fisionomias que o voluntário esquece-se de si próprio e vive a ação e reação de cada criança. A isto denomino “doação”.
 
Fiz uma retrospectiva dos primeiros encontros: Lembro que cada encontro teve sua razão de ser, aconteceu num cenário que lhe foi próprio. Tivemos momentos também repletos do melhor a ser oferecido. Mas atualmente, acredito que nossas crianças têm o tempo de fazer atividades direcionadas onde fica ora assentada, ora em pé, trabalha todas as partes do corpo, socialização etc. Houve evolução da criança e da equipe. Hoje, numa nova roupagem de atividades, considero que maior quantitativo de crianças, por tempo específico, permanece no grupo da atividade desenvolvida. A criança participa mais intensivamente. Responde mais as nossas solicitações. É mais freqüente a cada encontro.  Há maior aceitação e direcionamento para aquela criança que não aceita a atividade. O tempo em que a criança atende nossos comandos é muito maior!  Anda acontecendo que ao final, no tempo livre, a criança está necessitando traçar um direcionamento de atividade. Atividades mais dispersivas. Uma criança precisa ir para o quadro de giz, outra precisa ter papel e lápis, outra precisa empurrar a cadeira, andar na rua (com autorização por escrito da mãe), rasgar papel... Assim na última avaliação pensamos neste tempo livre.
 
Acredito que é muito importante ter a programação da Luana e da Elzira. Programações estas que serão ampliadas no momento em que forem sendo consolidadas, com o tempo, sem causar cansaço. Por exemplo, no segundo encontro de abril a Elzira usará colocará a argila; no primeiro encontro de maio, se necessário, repetiremos a atividade de argila com a criança que houver se ausentado do encontro anterior. No primeiro encontro de maio ela fará também a atividade com pintura no tecido. Logo, acredito que a Elzira “poderá” desenvolver a atividade de túnel, balanço (rede), sem abandonar o Método Braga. É expandir, com método, a técnica observando o crescimento da criança e da equipe. Tudo isso leva tempo, onde se faz necessário conversar, refletir e se for o caso mudar o foco de trabalho. Nada temos de novo. Temos um caminho a traçar e aperfeiçoar.
 
Quanto à necessidade de contenção de uma criança: abraços que a impedem de ter uma ação não indicada, acariciar o rosto da criança, quando esta nos dá um tapa, usar a voz firme quando desejamos que ela não desenvolvesse um procedimento também não indicado foram ratificados por pessoal que trabalha juntamente com psicólogos em visita neste encontro.  Fátima e Marileia estão mestras nestas atividades.
 
Acredite!!! Comendo pipoca e tomando refrigerante, as mães em companhia da Dani e da Kellen passaram a tarde assistindo o filme “Óleo de Lorenzo”. Quando estive na porta da sala ouvi comentário de que ali é um local especial. (palavras minhas, mas dentro do contexto; fato comprovado pela fala da Dani no momento de avaliação). A permanência da mãe está como um dos objetivos a serem alcançados. E elas adoram esse espaço. A cada atividade desenvolvida está sempre implícito o objetivo de autoajuda, reflexão e descontração, dentre outros.
 
Cantamos parabéns para a Danyla, pois em 23/03 ela faz aniversário. Aqui todas as mães estiveram presentes, bem como a avó da Danyla. Agradecemos a Miria pelo saboroso lanche e também lhe desejamos felicidades.
 
À tarde de encontro chegou ao final quando a Deléia, mãe do Gustavo iniciou a oração “Pai Nosso” e cantamos novamente parabéns para a Danyla.
 
Fica aqui uma pergunta a cada pessoa da equipe (por favor, é importante para a Flora).
Como você se sente a cada encontro?
 Como você avalia cada encontro.?
Se você não quiser escrever, por favor, fale comigo.
Flora- 23/03/13






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