quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ensino

A aprendizagem da criança pequena deve ser preparada cuidadosamente, seja pelos pais e seus responsáveis. A criança é um espírito que traz consigo toda uma bagagem de outras vidas e que nesta etapa da reencarnação precisa ser conduzida para que obtenha maior sucesso no alcance dos objetivos que tem por meta atingir. Quando ainda dentro do ventre materno, a mãe deve zelar por essa vida, se mantendo em equilíbrio emocional, atenta aos cuidados médicos, alimentando-se equilibradamente e atenta a leitura e a prática da religiosidade cristã. O pai e todos os que participam desse quadro dão sua efetiva colaboração. “Os pais assumem desde antes do berço, com aqueles que receberão na condição de filhos, compromissos e deveres que devem ser exercidos, já que serão, por sua vez, meios de redenção pessoal perante a consciência individual e a cósmica que rege os fenômenos da vida, nos quais todos estamos mergulhados.” A partir do nascimento, novos cuidados são necessários: amor e dedicação, higiene do corpinho, alimentação adequada(principalmente baseada no leite materno), vacinas, contatos com médico, cuidados que mantenham o recém chegado em harmonia com o Plano Maior. “Os pais educam tanto para a sociedade, quanto para si mesmos. Examina a tua vida e dela retira as experiências com que possas brindar a tua prole. Tens conquistas pessoais, porquanto já trilhaste o caminho da infância, da adolescência e sabes, de modo próprio, discernir entre os erros e acertos dos teus educadores, identificando o que de melhor possuis para dar. Não te poupes esforços na educação dos filhos.” Quando chega a época do ingresso na Creche, na Educação Infantil ou nos primeiros anos do Ensino Fundamental, os cuidados tem que continuar e devem ser direcionados no decorrer do tempo tanto pelos pais quanto pela equipe escolar. Os pais devem se atentar ainda mais aos cuidados de zelo, compreensão, atenção, diálogo, dedicação e amor e também aos cuidados materiais. A nova equipe a cuidar “do pequeno” deve se lembrar de trabalhar com base no conhecimento prévio que tem os alunos, seja o conhecimento da sociedade em que está inserido, a vivência que já possui. As aulas devem ser preparadas com material lúdico, material concreto, métodos que possibilitem a real aprendizagem e a criatividade: leitura de contos, mensagens, dramatizações; não se esquecendo jamais dos cuidados necessários com a religiosidade e com a ética. Aqui não podemos nos esquecer do papel importantíssimo das evangelizadoras e da necessidade dos pais espíritas levarem seus filhos para a "Evangelização". "Ao educador, além do currículo a que se deve submeter, são indispensáveis os conhecimentos da psicologia infantil, das leis da reencarnação, alta compreensão afetiva junto aos problemas naturais do processus educativo e harmonia interior, valores esses capazes de auxiliar eficientemente a experiência educacional." Assim sendo, os nossos cuidados com a criança se fazem necessários para que estas se preparem para as demais fases da vida, objetivando o sucesso e o alcance dos objetivos a que se propõe. Também pais, família e demais educadores temos os nossos compromissos e muito haveremos de crescer.

Paz a toda a equipe envolvida no "Apoio a criança com dificuldade de aprendizagem e crianças portadoras de necessidades especiais" e equipe de Evangelizadores do Grupo Espírita Tudo por Jesus e de todas as casas espíritas.
"... A educação, convenientemente entendida, constitui a chave do progresso moral. Quando se conhecer a arte de manejar os caracteres, como se conhece a de manejar as inteligências, conseguir-se-á corrigi-los, do mesmo modo que se aprumam plantas novas. Essa arte, porém, exige muito tato, muita experiência e profunda observação..."(O Livro dos Espíritos, questão 917)
"Desde pequenina, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz da sua existência anterior. A estudá-los devem os pais aplicar-se. Todos os males se originam do egoísmo e do orgulho..." (O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo XIV, item 9)
Parte destacadas no texto acima: Joanna de Ângelis - Livro S.O.S. Família - Divaldo P. Franco - Editora LEAL
Flora

2 comentários:

  1. A Morte

    Na qualidade de pais, nos preocupamos bastante em educar os nossos filhos, desejando vê-los se tornarem cidadãos produtivos e honrados.
    Temos o anseio de ve-los progredir, alcançar êxito na vida, sucesso em suas carreiras profissionais. Tornarem-se pais e mães conscientes.Tudo muito louvável!
    Mas seria bastante oportuno que nos lembrássemos de os preparar, desde a infância, para a realidade da morte.
    É curioso notar que so cuidamos da educação para a vida e esquecemos de que vivemos para morrer.A morte é o nosso fim inevitável !!
    O mais importante e sabermos concientizar nossos filhos para obter materialmente da vida o essencial e suficiente para bem sobreviver, sem excessos ou ostentacoes, pois nao levarao nada quando morrerem .
    Muito mais importante ainda podermos ensinar a eles o amor ao proximo, a caridade para com os semelhantes, a benevolencia para com os nescessitados, a criacao de amizades sinceras, a importancia de uma conduta digna e muitas outras virtudes que serao sinais de grande previdencia e sabedoria.
    E teremos cumprido verdadeiramente nossa missao de pais !
    maoseobras@live.com

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  2. Em reposta ao comentário:
    Querido irmão, muita paz para você e toda sua família. É com muita alegria que recebemos a sua participação no nosso blog. Segundo a sua colocação sobre a "morte", nos sugere realmente uma preocupação que temos que ter com este tema, chamado de preparação para morrer ou para a morte. Observando a própria conduta e criação dos seus filhos, você estará preparando-os para morrer bem, porque vive-se conforme se morre e morre como se vive. Para nós, espíritas a morte não existe. Ela é apenas uma mudança de estágio. A nossa preocupação está em nos prepararmos para viver, e viver bem com princípios morais, ética, cidadania, amor incondicional ao nosso semelhante, ou melhor, a todo ser vivo. Baseados nestes princípios, estaremos vivendo bem e não temeremos o fantasma da morte. Pois a morte, esta morte medonha, é fruto de uma cultura ocidental. Nós relacionamos a morte ao fúnebre, ao triste, ao consumir de um corpo. A humanidade ainda vive dentro de crendices e a cultura ocidental do ter e não a do ser, pois o ser é que continua. Podemos observar que já estamos vivendo um tempo de transformação. A morte não existe. A vida continua. É muito importante adotarmos, junto aos nossos filhos quando formos abordados por eles, uma conversa franca sobre este tema, levando-os a pensar sobre o verdadeiro sentido da vida e o grande objetivo desta mudança de estado de vida. Temas como, por exemplo, a metamorfose da borboleta, que serve para mostrar, ilustrar a transformação: A LAGARTA exemplificando o homem como o ser em evolução, morre, hibernando no casulo e transformando em borboleta que sugere pensar no primeiro voo, “o espírito”. Também sugiro os livros: “Quem tem medo da morte?” – Autor: Richard Simonetti – Editora CEAC; “Nosso Lar” – Autor: Francisco Candido Xavier – Editora: Elevação; “Violetas na janela – Autora: Vera Lúcia Marinzeck Carvalho – Editora Petit.
    Se vc traz dificuldades particulares com relação a esse tema, tenha calma, fé, pode ter certeza que nada nos acontece por acaso, cada um de nós tem a sua própria caminhada. Tenha paz no seu coração e pense: somos muito mais que simples mortais.
    Amigo, um grande abraço e muito obrigado por sua visita. Esperamos poder nos comunicar com mais frequência.
    Edson Braga

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