Continuando o estudo do livro “Boa Nova”, de Humberto de Campos (Espírito), temos a oração que Jesus faz ao final da última ceia, e depois a do Horto, e explicações do porquê dos fatos.
Acompanhe conosco o estudo do livro Boa Nova capítulo a capítulo
Acompanhe conosco o estudo do livro Boa Nova capítulo a capítulo
- Em sua oração o Mestre diz: “Glorifiquei-te na Terra, testemunhei tua magnanimidade e sabedoria e consumo agora a obra que me confiaste. Neste instante, pois, meu Pai, ampara-me com a luz que me deste, muito antes que este mundo existisse!…”
- Depois diz o Mestre: “…por pertencerem só a ti, de cujo amor viemos todos para regressar à tua magnanimidade e sabedoria, quando houvermos edificado o bom trabalho e vencido na luta proveitosa.”
- Mais a frente diz nosso Amigo: “Pai justo, o mundo ainda não te conheceu; eu, porém, te conheci e lhes fiz conhecer teu nome e a tua bondade infinita, para que o amor com que me tens amado esteja neles e eu com eles esteja”.
- Em seguida, o autor espiritual narra o fato de os discípulos terem dormido, enquanto Jesus orava no Horto. Descreve também como todos abandonaram Jesus.
a) Aqui Jesus mostra a grandeza do Pai: seu amor e sabedoria, em tudo o que faz para nós;
b) Ou seja, Jesus nos mostra o Deus Amor;
c) Quando diz: “ampara-me com a luz que me deste, muito antes que este mundo existisse”, Jesus deixa claro que já era um Espírito Crístico antes de a Terra existir;
d) Ao pedir amparo, deixa claro que não é Deus, pois mostra com isso a superioridade do Pai;
e) Nada de Santíssima Trindade.
a) Mais uma vez Jesus se coloca como criatura, e não como Criador, que é único;
b) O Mestre confirma também que todos um dia seremos perfeitos.
a) Aqui Jesus explicita a realidade do amor que Deus tem por todos nós;
b) E quem ama de forma suprema nunca castiga, mas corrige;
c) O amor de Deus estar em nós significa saber que o Pai nos ama;
d) E Jesus estar conosco quer dizer que seu exemplo ficaria em nosso coração, para que amássemos uns aos outros como ele nos ama;
e) Ao dizer que o mundo ainda não conheceu o Pai, Jesus também esclarece que, antes dele, nossa visão de Deus era errada;
f) E essa visão se manteve até hoje por causa das distorções mitológicas que as religiões implantaram no Cristianismo;
g) Por isso Jesus previra a vinda de um outro Consolador, o Espírito da Verdade, que restabeleceria seus ensinos;
h) O Espírito da Verdade já iniciou seu trabalho com Allan Kardec e Chico Xavier, maiores tradutores da Revelação Espírita;
i) E o Consolador prometido continuará seu trabalho, estabelecendo no plano físico o Mundo de Regeneração;
j) Daí a urgente necessidade de eliminar a mitologia de nossa visão do Pai, guiando-nos pelos Atributos de Deus, de acordo com a visão que Jesus mostra na oração.
a) Mas o Mestre dá o perfeito exemplo de como aceitar os desígnios de Deus com relação a nós;
b) Mostra-nos que todos temos nossos instantes de testemunhos solitários;
c) São os momentos em que temos que mostrar nossa compreensão de que a vontade do Pai é sempre a melhor, nunca nos revoltando;
d) João, que era um dos discípulos que mais amava o Mestre, não entendia porque dormira no momento da oração;
e) Uma noite Jesus lhe aparece com todo seu resplendor, e explica:
f) “João, a minha soledade no Horto é também um ensinamento do Evangelho e uma exemplificação! Ela significará, para quantos vierem em nossos passos, que cada Espírito na Terra tem de ascender sozinho ao Calvário de sua redenção, muitas vezes com a despreocupação dos seres mais amados do mundo. Em face dessa lição, o discípulo do futuro compreenderá que a sua marcha tem que ser solitária, uma vez que seus familiares e companheiros de confiança se entregam ao sono da indiferença! Doravante, pois, aprendendo a necessidade do valor individual no testemunho, nunca deixes de orar e vigiar!”
g) É preciso entender em definitivo que quem está gravemente doente tem que ir para o hospital, e lá tomar as medicações que precisa para se curar;
h) A Terra, como planeta-hospital, propicia a todos os melhores medicamentos para curar nossas doenças morais;
i) E o método para que a cura venha mais depressa e com menos dor é colocarmos nos remédios ―os momentos de dificuldade― o mel de nossa prática do amor ao próximo, sem melindres.
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