- E qual a principal lição da Última Ceia?
- Após explicar a transitoriedade das vitórias humanas, obtidas pela violência, diz o Mestre: “(…) vim de meu Pai para ensinar como triunfam os que tombam no mundo, cumprindo um sagrado dever de amor, como mensageiros de um mundo melhor, onde reinam o bem e a verdade.”
- Seguindo com suas explicações, inclusive da traição que sofreria, Jesus é interrompido por Tiago, que pergunta: “Mas, afinal, onde está Deus que não conjura semelhante perigo?”
- E o significado do pão e do vinho na Última Ceia?
- E este é um dos momentos mais importantes do Evangelho. É quando Jesus se veste como um humilde escravo e lava os pés dos apóstolos: “Vós me chamais Mestre e dizeis bem, porque eu o sou. Se eu Mestre, vos lavo os pés, deveis igualmente lavar os pés uns dos outros no caminho da vida, porque no Reino do Bem e da Verdade o maior será sempre aquele que se faz sinceramente o menor de todos.”
a) O sacrifício próprio para obter a verdadeira vitória;
b) Deixar de lado todos os interesses pessoais, em benefício do próximo, inclusive a própria vida;
c) Muito embora o sacrifício da vida seja muito raro, ainda pudemos ver Ghandi, Luther King e outros, que tiveram suas vidas exigidas para se saírem vitoriosos;
d) Só a Caridade e a Humildade podem nos dar tal poder.
a) Vamos levar em consideração que Jesus também estava dando o exemplo para os que o seguiriam de perto, no sacrifício pela sua causa;
b) Se hoje não há mais a necessidade do sacrifício da vida, não parece que está sendo mais fácil vencer nossos defeitos;
c) Todo o desequilíbrio que causamos em nosso planeta mostra, de maneira forte, o quanto ainda somos orgulhosos e egoístas;
d) Felizmente, porém, esta situação não demandará muito tempo para se modificar, pois já entramos no Ciclo de Regeneração;
e) E para seu próprio bem, os que não quiserem se modificar serão exilados do planeta Terra.
a) Tiago mostra o quanto os discípulos ainda não entendiam Jesus;
b) Chamando a atenção de Tiago sobre a inconveniência de tal pergunta, explica o Mestre Divino: “Uma das maiores virtudes do discípulo do Evangelho é o de estar sempre pronto ao chamado da providência divina. Não importa onde ou como seja o testemunho de nossa fé”;
c) Jesus sempre ensinou que a vontade do Pai é sempre sábia e a melhor;
d) E mesmo que ainda não possamos entendê-la, devemos aceitá-la, pois será o melhor para nós;
e) O Mestre não só pregou isso, mas exemplificou, entregando a própria vida no Calvário;
f) Pois se ele, que era puro e livre de qualquer resgate, não titubeou em seguir a vontade de Deus, o que dizer de nós?
g) Essa é uma atitude que supera a própria fé: uma atitude de confiança em Deus, que nos dá a certeza do que estamos fazendo, mesmo sem entender direito por quê;
h) Jesus explica também aos discípulos que seu exemplo seria importante para a posteridade;
i) Com isso ele também ensinou que o trabalho de evolução é nosso.
a) Diferente do que ensina até hoje a Igreja, Jesus diz a esse respeito:
“Este pão significa o banquete do Evangelho; este vinho é o sinal do espírito renovador dos meus ensinamentos. Constituirão o símbolo de nossa comunhão perene, no sagrado idealismo do amor, com que operaremos no mundo até o último dia. Todos os que partilharem conosco, através do tempo, deste pão eterno e desse vinho sagrado da alma, terão o espírito fecundado pela luz gloriosa do Reino de Deus, que representa o objetivo santo de nossos destinos.”
b) Eis o banquete que o Evangelho nos proporciona;
c) Jesus também mostra a necessidade de o Evangelho ser reconhecido como doutrina universal de paz, equilíbrio, fraternidade e amor;
d) Mas apesar de tudo, os discípulos ficaram discutindo para ver quem seria o maior nesse Reino dos Céus, demonstrando o quão pouco entendiam Jesus.
a) Eis um ensino sobre Humildade que venceu os séculos;
b) Perfeito em todos os sentidos, como só poderia ser, vindo de Jesus;
c) Quando todos nos sentirmos o menor de todos, ninguém se sentirá maior que ninguém;
d) E o respeito será tão absoluto entre nós, que nem de direitos precisaremos ―todos pensarão tanto em seus próprios deveres, que isso garantirá, automaticamente, os direitos de todo
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