sexta-feira, 10 de outubro de 2014

A culpa não é das estrelas

O livro “A Culpa é das Estrelas” é uma obra do escritor Jonh Green e conta a história de dois jovens que se conheceram em um grupo para adolescentes com câncer.
Os personagens Augustus Waters e Hazel Grace se apaixonam e provam que mesmo com uma doença, por mais difícil que seja aceitar, é possível ser feliz.
Uma das partes mais interessantes dessa história é a forma como os personagens encaram a doença.
Augustus ensina o lado positivo de encarar os problemas e as dificuldades, já Hazel nos deixa a lição do infinito, de que somos uma parte na imensidão, e de que todos nós somos importantes.
O título da obra é uma referência a obra “Julio César” de William Shakespeare, quando em diálogo os personagens Cassius diz a Brutus:
“A culpa, meu caro Brutus, não é de nossas estrelas, mas de nós mesmos.”
Concordo em alto e bom tom com Cassius, mas trocaria o nome culpa por responsabilidade.
Somos nós os maiores responsáveis por nossas escolhas, e elas refletem nas conseqüências do futuro, isso se chama livre arbítrio, e depende unicamente de cada um de nós.
O autor faz uma metáfora com o nome, colocando a culpa nas estrelas, pois diz que uma criança não escolhe nascer com câncer.
Mas, a Doutrina Espírita nos traz a razão e o consolo. Já passamos por várias experiências, sucessivas reencarnações e estamos aqui no planeta Terra para evoluirmos.
As dificuldades fazem parte deste processo evolutivo, assim com as doenças que nos ajudam em nosso progresso.
Esta história nos ensina valiosas lições, é realmente um “tapa na cara da sociedade”, um “puxão de orelha” para aquelas pessoas que reclamam e que de alguma forma pensam em desistir.
É um grande estimulo e um verdadeiro exemplo para aqueles que de alguma forma perderam a vontade de viver.

Todos nós temos um grande amparo, possuímos ao nosso lado alguém que nos dá o empurrão necessário para continuarmos a nossa caminhada.

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