segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Cem anos e mil vestidos

Cem anos e mil vestidos
senhora Lillian Weber tem uma missão e nem pensa em parar seu trabalho voluntário.
Todos os dias ela faz um vestido para uma criança, que ela nunca vai conhecer.
Eles são recolhidos e enviados para meninas da África, por um grupo cristão chamado Pequenos vestidos para a África.
Nos últimos dois anos ela fez mais de oitocentos e quarenta vestidos, e planeja fazer mais de cento e cinquenta até dia seis de maio de 2015.
Nesse dia, Lillian vai completar cem anos de idade e será seu milésimo vestido.
É apenas uma daquelas coisas que você aprende como fazer e desfrutar, diz ela.
Lillian costura na Fazenda onde mora, em Scott County, Minnesota, Estados Unidos.
Apesar de todos os vestidos obedecerema um padrão, cada um recebe um detalhe diferente, uma costura extra, para dar a cada criança um pouco de orgulho adicional.
Ela os personaliza, diz a filha de Lillian, Linda Purcell. Ela tem que colocar algo na frente, para torná-lo especial, para dar o seu toque.
O que começou como um hobby tornou-se um trabalho diário de amor.
Lillian diz que começa a trabalhar em um vestido de manhã, faz uma pausa no horário do meio-dia, e coloca os toques finais no período da tarde.
Estou muito, muito orgulhosa da minha mãe. – Comenta Linda.
Família e amigos vão continuar a ter orgulho de Lillian, depois de seu vestido de número mil. Afinal, mil é apenas um número.
Quando eu chegar a mil, se eu ainda for capaz, não vou desistir. Vou fazer novamente, porque não há nenhuma razão para não fazer nada.
Quando Lillian terminar seus vestidos, suas filhas vão entregá-los aPequenos vestidos para a África, Organização Beneficente Cristã fundada em 2008, em Michigan.
A Entidade já entregou cerca dedois milhões e meio de vestidos para orfanatos, igrejas e escolas no continente africano.
Lillian acaba de ser indicada para o prêmio Pay it forward, que incentiva as pessoas a fazerem boas ações e passarem adiante, para que outros sigam o exemplo.
Como alguém pode afirmar que a velhice é tempo de inutilidade, perante histórias como esta?
Há tantas maneiras de servir!
O que fizemos, sobretudo na sociedade capitalista, foi sempre atrelar a utilidade à capacidade econômica, isto é, a pessoa não ser mais economicamente ativa - como se diz.
Mas é tão limitado este pensamento! É tão absurdo pensar que só podemos ser úteis à sociedadeà vida como um todo, dessa forma!
Como se tudo o que precisássemos estivesse apenas na esfera da matéria...
Então, um voluntário em hospital, que cede parte de sua semana para se misturar a enfermeiras, a funcionários, para ajudar em tarefas simples, não está sendo útil?
E quem não tem mais a disposição do corpo, mas ensina, aconselha, transmite otimismo e alegria através das palavras, não está exalando utilidade por todos seus poros?
E o mais belo é que não há idade limite para a utilidade. A utilidade também não exige conhecimento, formação acadêmica, nem qualquer outro pré-requisito,além de disposição para servir, isto é, vontade.
*   *   *
Ouçamos o convite de servir à causa do bem.
Quem tiver ouvidos de ouvir, ouça.
Que possamos servir até o limite de nossas forças, deixando neste mundo um legado de trabalho, esforço e dignidade.
Inutilidade, nunca!

Redação do Momento Espírita, com base em notícia publicada em 17 de agosto de 2014, no site www.sonoticiaboa.com.br
Em 6.10.2014.



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